Entenda por que algumas pessoas estão usando Apple Watch no tornozelo

O Apple Watch é projetado para ser usado no pulso, mas algumas pessoas estão optando por prendê-lo no tornozelo para obter melhores medições de atividade física. Esse movimento vem ganhando adeptos entre usuários com dificuldades específicas ou que buscam maior precisão em determinados contextos.

Uma das principais razões para essa mudança é a dificuldade de ajuste no pulso. Algumas pessoas, como Ana Espinal, influenciadora do TikTok, descobriram que seus pulsos são muito pequenos para manter o Apple Watch firmemente ajustado. A solução encontrada foi usar uma pulseira de velcro e fixá-lo no tornozelo.

Outro grupo de usuários são aqueles que possuem condições que interferem na leitura dos sensores do Apple Watch. Tatuagens no pulso e certos problemas de pele podem dificultar a passagem de luz utilizada pelos sensores do dispositivo, prejudicando a precisão das medições. O tornozelo, nesses casos, pode permitir um melhor funcionamento.

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Apple Watch no tornozelo tem precisão?

A busca por medições mais precisas também motiva algumas pessoas a usarem o Apple Watch no tornozelo. Shaniece Gale, assistente médica, percebeu que o dispositivo não registrava corretamente seus passos ao empurrar o carrinho de bebê, pois seus braços ficavam estáticos. Ao transferir o Apple Watch para o tornozelo, ela conseguiu obter leituras mais realistas da sua atividade física.

Esse fenômeno também afeta quem trabalha em escritórios e usa esteiras para caminhadas em mesas ajustáveis. Alguns relatam que o dispositivo não reconhece os passos quando estão digitando, o que levou à adoção do Apple Watch no tornozelo como alternativa.

Hiroko Masuike/The New York Times

Limitações e riscos da prática

Embora possa fazer sentido para algumas situações, usar o Apple Watch no tornozelo tem limitações. O dispositivo foi projetado para detectar sinais do corpo através do pulso, o que significa que medições de batimentos cardíacos e oxigenação do sangue podem ser menos precisas ou até falhar completamente quando usadas no tornozelo.

Testes comparativos demonstraram variações significativas entre as medições no pulso e no tornozelo. Enquanto no pulso a taxa de oxigenação foi registrada em 98%, no tornozelo o número caiu para 93%, com leituras inconsistentes. Da mesma forma, a frequência cardíaca apresentou diferenças, com leituras de 75 bpm no pulso e 63 bpm no tornozelo, inclusive com alertas de baixa frequência.

Divulgação/Apple

Além disso, algumas funções do Apple Watch, como o ECG (eletrocardiograma), simplesmente não funcionam quando o dispositivo está posicionado no tornozelo. Também há questões práticas, como a dificuldade de visualizar a tela e utilizar recursos como Apple Pay.

O futuro: soluções alternativas da Apple?

Embora a Apple não recomende oficialmente o uso do Apple Watch no tornozelo, rumores indicam que a empresa pode estar desenvolvendo soluções alternativas. Especula-se que futuros modelos de AirPods possam incorporar sensores biomédicos, como medição de batimentos cardíacos e temperatura corporal. Isso poderia fornecer dados de saúde e atividade física sem depender exclusivamente do Apple Watch no pulso.

Por enquanto, a solução mais viável para quem não consegue leituras consistentes no pulso é utilizar um monitor de frequência cardíaca Bluetooth, como uma cinta peitoral, que é compatível com o Apple Watch.

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Fonte: The New York Times

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