Café com BPM: bolsas sobem com ameaças tarifárias de Trump no radar

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Os mercados globais iniciam o primeira pré-mercado da semana com uma tendência de alta predominante, enquanto o dólar enfrenta pressão devido à ameaça de Trump de impor uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, com um possível anúncio ainda nesta segunda-feira (10). O Brasil, sendo o terceiro maior exportador desses produtos, deve ser impactado. 

Além disso, Trump anunciou a intenção de aplicar tarifas recíprocas sobre seus parceiros comerciais, com um possível anúncio para “amanhã ou quarta-feira”. Hoje, entraram em vigor as medidas retaliatórias da China contra os EUA, como resposta às tarifas de Trump.

No Brasil, os dados do IPCA, vendas no varejo e o volume de serviços são cruciais para as expectativas em relação à taxa Selic esta semana, enquanto o aumento do crédito prometido por Lula é um dos maiores focos de risco.

Nos EUA, a sabatina de Powell no Congresso e os dados de inflação, incluindo o CPI e o PPI, ganham destaque, especialmente após o relatório de emprego (payroll) reduzir as expectativas de dois cortes nas taxas de juros pelo Fed neste ano.

EUA

Os contratos futuros dos EUA registram alta nesta segunda-feira (10), enquanto os investidores se preparam para uma semana movimentada, com a expectativa de diversos dados econômicos e a possibilidade de um anúncio de novas tarifas por parte do presidente Donald Trump ainda hoje.

Trump informou a jornalistas no domingo que pretende estabelecer uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Ao mesmo tempo, começaram a valer as novas tarifas retaliatórias da China sobre os EUA.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,13%

S&P 500 Futuro: +0,26%

Nasdaq Futuro: +0,49%

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas encerraram a sessão sem uma direção definida nesta segunda-feira, com os investidores avaliando as declarações recentes de Trump sobre tarifas comerciais.

O presidente americano afirmou que adotará tarifas recíprocas, o que pode afetar a China, que já impôs tarifas adicionais nas relações comerciais com os EUA.

Na China, a inflação ficou ligeiramente acima do esperado, mas ainda assim, os mercados fecharam no território positivo. No Japão, o Nikkei teve uma variação mínima. Confira como ficaram os índices.

Shanghai SE (China), +0,56%

Nikkei (Japão): +0,04%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,84%

Kospi (Coreia do Sul): -0,03%

ASX 200 (Austrália): -0,34%

Bolsas europeias

Na Europa, os mercados seguem em alta, com os investidores aparentemente ignorando o mais recente anúncio de tarifas de Trump.

Os principais dados da semana incluem os números de inflação da Alemanha e do PIB do Reino Unido, que serão divulgados na quinta-feira, além dos últimos dados trimestrais de crescimento da economia europeia, que saem na sexta-feira.

Na segunda-feira, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, presta depoimento no Parlamento Europeu.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,40%

DAX (Alemanha): +0,31%

CAC 40 (França): +0,26%

FTSE MIB (Itália): +0,35%

STOXX 600: +0,36%

Agenda do dia

Indicadores

▪08h00 – FGV: IPC-S 1ª quadrissemana de fevereiro

▪08h25 – BC: Boletim Focus

▪15h00 – Mdic: Balança comercial

  • Eventos
  • ▪11h00 – Christine Lagarde (BCE) participa de debate

Balanços

▪Antes da abertura: McDonald’s

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