Petrobras (PETR4): Jefferies corta preço-alvo, mas mantém recomendação

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Petrobras / Foto: Agência Petrobras

As ações ADRs da Petrobras (PETR4) na Bolsa de Nova York sofreram um corte no preço-alvo pelo banco Jefferies, de US$ 16,20 para US$ 15,90. O relatório foi divulgado pela instituição nesta sexta-feira (7), no entanto, os analistas não alteraram a recomendação para o papel, mantendo em neutra.

Os papéis da petroleira estão enfrentando uma forte desvalorização neste pregão, tanto em Nova York quanto na B3, a bolsa brasileira. Por volta de 15h20 (horário de Brasília), a ação preferencial (PETR4) caia 0,82%, enquanto a ordinária (PETR3) avançava 0,32%. Na Nyse, o ADR perdia 1,26%.

O balanço do quarto trimestre de 2024 da Petrobras deve ter resultado fraco, indicaram os analistas do Jefferies, seguindo os números operacionais ruins que divulgou nesta semana.

A estimativa do banco é que o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – da Petrobras será de US$ 10,1 bilhões, um valor quase 6% abaixo do consenso do mercado, impactado pela menor produção no período e a queda nos volumes de combustíveis, segundo o “Valor”.

Mesmo assim, o Jefferies manteve boas perspectivas para a Petrobras em 2025, prevendo uma recuperação na produção e espaço para a estatal se beneficiar da guerra tarifária entre EUA e China, um movimento que tende a elevar a demanda por exportação do seu petróleo.

“Gostamos da base de ativos da Petrobras, mas vemos que a expectativa do mercado por grandes dividendos extraordinários são exageradas”, comentam, o que reduz a atratividade das ações.

Petrobras (PETR4): janeiro terminou de forma positiva, diz BBA

Na avaliação do Itaú BBA, o mês de janeiro terminou de forma positiva para a Petrobras (PETR4). O reajuste de R$ 0,22 por litro (6,3%) no preço do diesel, antes do aumento do imposto estadual, mostra a autonomia da estatal na execução de sua estratégia comercial, segundo os analistas do banco.

O relatório do BBA aponta ainda que o ajuste posiciona os preços no meio da faixa de referência, alinhada à política de precificação adotada anteriormente. Atualmente, os preços do diesel estão 3% abaixo da paridade de importação (IPP) e 11% acima da de exportação (EPP), segundo o “InfoMoney”.

A recomendação do banco para a Petrobras seguiu como compra, com preço-alvo de R$ 49, devido ao forte potencial de dividendos (16% para 2025) e a decisão de reajustar o diesel reforçam a autonomia da empresa em sua estratégia comercial.

Em paralelo à elevação do preço do diesel pela estatal, o ICMS sobre diesel e gasolina também subiu no sábado, um reajuste de R$ 0,06 por litro e R$ 0,10 por litro, respectivamente. Dessa forma, o banco prevê ganhos de estoque para as distribuidoras de combustíveis.

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