Vereadores abrem ano legislativo, mas não tocam em denúncia sobre assessor irregular

Vereadores abrem ano legislativo, mas não tocam em denúncia sobre assessor irregular

Os 15 vereadores de Foz do Iguaçu abriram oficialmente o ano legislativo, mas não pronunciaram uma palavra sobre a denúncia que imputa nomeação de assessor irregular. A primeira sessão ordinária da nova legislatura foi nessa terça-feira, 4.

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O morador Anderson Gregório pediu a cassação do vereador Cabo Cassol e do presidente do Legislativo, Paulo Debrito, ambos do PL. Na denúncia, acusa Cassol de indicar assessor na legislatura passada sob uso de documentação irregular de escolaridade, e aponta que Debrito o manteve na função neste ano.

A representação foi oficializada no dia 27 de janeiro. Em uma semana, Debrito e quatro vereadores da mesa diretora decidiram arquivar a denúncia, sem submetê-la ao plenário, apoiando-se em um parecer jurídico.

Na sessão desta terça-feira, o assunto poderia ser debatido, na forma de transparência. Nada. Três vereadores usaram a palavra livre, que é o tempo que edis têm para abordar diferentes assuntos, mas ela foi usada para amenidades.

Resumo do enredo: a denúncia foi arquivada sem qualquer apuração para chegar-se à verdade dos fatos. Debrito deixa marcado que foi o alvo e o juiz das decisões sobre a representação. E Cassol foi escolhido pelo prefeito Joaquim Silva e Luna para ser o seu líder no Legislativo.

Pauta dos vereadores

Os vereadores aprovaram na sessão requerimentos sobre obras em andamento, transporte coletivo, concurso público da Guarda Municipal e reabertura do trevo do CTG Charrua. E sobre Bosque Guarani e atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).

Um grande número de indicações – instrumentos que não têm poder deliberativo, servindo meramente de sugestões ao gestor – foi lido na sessão. Também foi rejeitada uma matéria relacionada ao uso de “linguagem simples” na administração municipal.

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