CNI pede pacto nacional sobre metas fiscais e agenda econômica

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Industria / Foto: Divulgação

Após a eleição dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (PSD), a CNI (Confederação Nacional da Indústria) defendeu a necessidade de um pacto nacional envolvendo o governo federal, o Congresso, o Judiciário, bem como governos estaduais e municipais, empresários e trabalhadores. O objetivo, segundo a entidade, é estabelecer um consenso sobre metas fiscais e políticas econômicas estruturantes para impulsionar o crescimento do Brasil.

Em nota, o presidente da CNI, Ricardo Alban, desejou sucesso aos novos líderes do Legislativo e reafirmou o compromisso da entidade em colaborar na construção de um caminho para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

“Defendemos, contudo, um ponto de equilíbrio em que a responsabilidade orçamentária coexista com a promoção do desenvolvimento, de forma que a harmonização das políticas monetárias e fiscais não inviabilize as conquistas alcançadas pela indústria até meados de 2024”, disse a entidade, de acordo com o “Valor”.

PIB deve crescer 3,5% em 2024, acima de projeção da Fazenda, diz CNI

Conforme a projeção da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer 3,5% em 2024, um número superior às estimativas do Ministério da Fazenda, de 3,3%. 

O desempenho do mercado de trabalho, a expansão fiscal e o aumento das concessões de crédito estão entre os fatores que devem empurrar o PIB este ano. Já para 2025, a CNI espera que a economia brasileira cresça 2,4%.

As projeções foram apresentadas pela Confederação nesta terça-feira (17) a partir do documento Economia Brasileira 2024-2025, com as projeções da economia para o ano que vem. 

A equipe da CNI avaliou que os  fatores que impulsionaram o crescimento da economia em 2024 também vão influenciar o ritmo da atividade no ano que vem, mesmo que seguindo um ritmo mais fraco.

Segundo a CNI, o consumo, por exemplo, deve crescer 2,4% em 2025, quase metade do previsto para este ano. Já os investimentos, por sua vez, tendem a subir 2,6%, ante os 7,3% em 2024.

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