Saiba qual estado tem a internet mais lenta do Brasil

Um levantamento divulgado pelo site Melhor Escolha revelou que Roraima ocupa a última posição no ranking de velocidade de internet banda larga no Brasil.

Segundo o estudo, a velocidade média no estado é de 93 megabits por segundo (Mbps), ficando abaixo da média nacional. Logo acima, o Amapá aparece na penúltima posição, com 95 Mbps.

Em contrapartida, Mato Grosso lidera o ranking nacional, com uma velocidade média de 189 Mbps. O Distrito Federal (178 Mbps) e Tocantins (177 Mbps) completam a lista dos três estados com as melhores conexões do país.

Os dados refletem as diferenças regionais no acesso à internet e evidenciam desafios estruturais no Norte do Brasil.

Diferença de infraestrutura impacta qualidade da conexão

O estudo destaca que estados com melhor infraestrutura de telecomunicações, como Mato Grosso e Distrito Federal, apresentam velocidades superiores a 170 Mbps. A presença de operadoras que investem na ampliação da rede de fibra óptica é um dos fatores que contribuem para esse desempenho.

Já em regiões como Roraima e Amapá, onde a infraestrutura ainda é limitada, a conexão enfrenta oscilações e velocidades mais baixas. O levantamento aponta que esses estados são atendidos, majoritariamente, pela operadora Oi, uma das que apresentam menor desempenho na oferta de internet banda larga.

A desigualdade no acesso também pode ser explicada por fatores geográficos e econômicos. Enquanto grandes centros urbanos recebem investimentos constantes na expansão da rede, estados do Norte ainda enfrentam dificuldades na instalação de novas infraestruturas, o que prejudica a qualidade do serviço.

Internet via satélite pode ser uma solução?

Com as limitações enfrentadas por algumas regiões, muitos moradores de áreas remotas buscam alternativas, como a internet via satélite. Serviços como o Starlink, da SpaceX, têm chamado a atenção por oferecer alta velocidade e cobertura em locais afastados, sem depender da infraestrutura terrestre.

No entanto, a adesão ao serviço ainda esbarra no custo. Atualmente, os planos da Starlink no Brasil são mais caros do que os pacotes tradicionais de banda larga, além de exigirem um equipamento específico para a captação do sinal.

Mesmo assim, para aqueles que vivem em locais onde a fibra óptica ainda não chegou, a tecnologia pode representar uma melhoria significativa na conectividade.

Com o avanço da digitalização, a demanda por internet de qualidade cresce cada vez mais. Enquanto algumas regiões do Brasil já contam com velocidades elevadas, outras ainda aguardam investimentos para garantir um serviço mais eficiente e acessível à população.

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