Com aumento de 6,27%, MEC confirma novo piso salarial de professores

O Ministério da Educação (MEC) anunciou um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da educação básica para 2025. Com a mudança, o valor mínimo para docentes que cumprem jornada de 40 horas semanais passou de R$ 4.580 para R$ 4.867,77.

O reajuste já era esperado, pois está previsto na Lei do Magistério de 2008, que estabelece a correção anual do piso com base nos repasses do Fundeb.

No entanto, muitos municípios ainda encontram dificuldades para arcar com o pagamento, alegando instabilidade no cálculo do reajuste.

Reajuste do piso salarial e desafios na aplicação

De acordo com o MEC, o aumento no piso já está em vigor desde 1º de janeiro, garantindo um ganho real aos professores. O reajuste busca valorizar os educadores e fortalecer a educação básica, um dos pilares do desenvolvimento nacional.

Apesar disso, muitos municípios não cumprem o piso salarial, justificando que o atual modelo de cálculo não oferece previsibilidade financeira. Com a reformulação do Fundeb nos últimos anos, prefeitos têm questionado a segurança jurídica da regra, alegando que a receita varia anualmente.

Além disso, o percentual aplicado em 2024 ficou abaixo da inflação acumulada no período, o que gerou críticas entre representantes da categoria. Enquanto em 2022 o reajuste foi de 33%, no último ano a correção foi de apenas 3,62% acima da inflação, evidenciando a necessidade de novas propostas para a valorização da carreira docente.

Profissões na educação que podem pagar melhor

Embora o magistério seja a principal porta de entrada para quem deseja atuar na educação, há outras carreiras que podem oferecer salários mais altos. Coordenadores pedagógicos e diretores de escolas, por exemplo, costumam ter remunerações superiores devido à responsabilidade administrativa e acadêmica.

Outro caminho promissor é seguir na educação superior, onde professores universitários podem alcançar ganhos maiores, especialmente em instituições privadas ou públicas com plano de progressão na carreira.

Por fim, áreas como consultoria educacional, produção de material didático e treinamento corporativo também oferecem oportunidades para profissionais da educação ampliarem seus rendimentos, explorando novas frentes de atuação no setor.

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