Livros libertam a mente

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Uma das piores prisões que podemos sofrer é a mental, essa nos impede de fazer todas as coisas que desejamos, limita as pessoas de forma tal que elas ficam impedidas de dar um passo sequer, e tudo o que precisamos é do primeiro passo, que vai puxar todos os outros que virão depois pra nos levar mais longe do local da partida.

Botar a mente em um cercado, ou entre muros altos, faz a vida parar, entrar em uma caverna e de lá observar as sombras acreditando que elas são seres reais e, a partir daí, acreditar nos maiores absurdos, porque a capacidade de buscar a verdade através da pesquisa se torna bem pequena, quase nula. O cercado mental impede qualquer movimento em direção à verdade, pois essa se perde em meio à várias informações desencontradas.

Os livros são as chaves que abrem essas prisões, neles está a liberdade através do conhecimento, da abertura de horizontes, da diversidade dos temas, da inclusão ao vocabulário pessoal de novas palavras, que abrem caminhos na vida, gerando oportunidades e pessoas que pensam por seus próprios meios, não sendo necessário que lhes passem o pensamento pronto, sem críticas e nem objeções.

Livros são mensageiros da cultura, portadores da boa nova, são ferramentas importantes para abrir caminhos, consertar outros e encontrar a luz, essa que ilumina a vida e a faz ter bom destino, conforme o desejo de cada um. O pensamento livre, deixa aberta a porta da vida plena, pois só tem vida totalmente plena quem pode, e tem condição, de decidir sobre a vida que deseja levar, não quem é a vida que impõe duramente o destino a ser alcançado.

Essa imposição da vida tem várias formas, uma delas a de um pacote lindo, cheio de adereços e muito atrativo, mas que quando aberto se trata apenas de mais do mesmo, aplicado sobre quem tem pouca ou nenhuma condição de entender o que está acontecendo, pois não sabem decifrar os propósitos nefastos que esse tipo de presente tem.

A melhor arma contra qualquer tipo de prisão, seja ela a dependência infinita de programas governamentais ou de serviços mal prestados, é a sabedoria e ela está nos livros, que sofrem uma tarifação enorme, enquanto as armas, que servem para ferir fisicamente e matar, recebem o benefício das reduções tarifárias. Um país que deseja crescer tem por obrigação livrar os livros dos impostos para que sejam acessíveis a um número maior de cidadãos, pois um povo mais bem instruído tem mais condições de exercer plenamente a sua cidadania.

Se não somos um país de leitores, então a melhor forma de formar leitores é tendo livros, além de acessíveis financeiramente a todos, em profusão nas bibliotecas públicas e das escolas, disponíveis aos alunos e cidadãos, um investimento que o futuro vai agradecer, isso se quiserem dar um futuro ao povo.

 

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