OTAN: Levantamento mostra quais países-membros mais investem em defesa

O investimento em defesa sempre representou um tema central nas discussões da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Nesse contexto, em 2014, os chefes de Estado definiram uma meta para que cada membro investisse no mínimo 2% do seu PIB na área. Contudo, ao se aproximar de julho de 2024, nem todos os 30 países-membros alcançaram esse objetivo.

Recentemente, tem-se discutido entre os membros europeus da aliança um possível aumento dessa meta para 3% do PIB, com previsão de deliberação na cúpula de junho de 2025.

Esse debate ressalta a importância da prontidão militar e a necessidade de investimentos crescentes. O objetivo é fortalecer a defesa coletiva frente aos desafios globais emergentes.

A partir dessa meta, surge a pergunta: quais países superaram o patamar de 2% e quais ainda estão aquém do esperado? Essa análise revela diferenças significativas nos investimentos dos países-membros da OTAN.

Países que superaram a meta

Líderes de países-membros da OTAN em reunião realizada em 2023 – Imagem: Flickr/reprodução

Polônia

Em 2024, a Polônia liderou o investimento em defesa, destinando 4,12% do seu PIB, equivalente a R$ 215.722.302. Este percentual representou o maior entre todos os membros da OTAN, mostrando um compromisso significativo com a segurança.

Estônia

Com 3,43% do seu PIB investido em defesa, a Estônia ocupou a segunda posição, com um montante de R$ 8.863.272. Este valor reflete as prioridades do país em se manter preparado militarmente.

Estados Unidos

Os EUA, apesar de terem um percentual de 3,38%, totalizaram um investimento bilionário: R$ 5.968.720.005. Com isso, mesmo estando em terceiro lugar em proporção, seu investimento absoluto é incomparável, sendo o maior da aliança.

Outros países comprometidos

  • Letônia: 3,15% do PIB, totalizando R$ 8.764.585.
  • Grécia: 3,08%, com gastos de R$ 47.394.143.
  • Lituânia: 2,85%, somando R$ 14.186.170.

Desafios para alguns membros

  • Finlândia: 2,41% do PIB em defesa;
  • Dinamarca: 2,37% do PIB;
  • Reino Unido: 2,33% do PIB;
  • Romênia: 2,25%, equivalendo a R$ 53.315.327.

Embora muitos países já tenham superado a meta inicial de 2%, a proposta de aumento para 3% reforça a constante busca por segurança e prontidão.

O caminho para alcançar ou superar essa nova meta exigirá estratégias financeiras e políticas adequadas que reflitam as necessidades e possibilidades de cada membro.

A disposição desses países em fortalecer suas capacidades de defesa demonstra um compromisso contínuo com a proteção e a estabilidade regional.

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