O amor não é fofinho Schopenhauer

Por Professor Caverna | OPINIÃO

Se você acha que amor é só borboletas no estômago, sorrisos e finais felizes, Schopenhauer tá aqui pra te dar um banho de água fria com direito a reflexão profunda e umas boas doses de realidade. Para ele, o amor não tem nada a ver com contos de fada ou aquele match perfeito no app de relacionamento. Quer entender a ideia? Cola aqui que a gente te explica!

Schopenhauer era um filósofo alemão do século XIX, conhecido por sua visão nada otimista sobre a vida. Enquanto muita gente por aí tava romantizando o mundo, ele chegou pra dizer: “Amigo, a vida é sofrimento, e o amor é só uma cilada do instinto”. Pode soar meio pesado, mas calma que faz sentido dentro da lógica dele.

Ele acreditava que o mundo é movido por uma força chamada “Vontade”. Só que essa Vontade não é aquela vontade de comer chocolate ou dormir até tarde; é uma energia cega, irracional, que guia todos os seres vivos. E adivinha só? O amor entra nesse pacote como parte dessa Vontade de viver.
O amor não é tão romântico quanto a gente gosta de imaginar. Na real, ele é tipo um golpe de marketing da natureza pra garantir que a gente continue existindo como espécie. Sabe aquela paixão avassaladora que faz você perder o juízo? Então, segundo ele, é só o instinto dizendo: “Vai lá, reproduz e mantém o ciclo da vida rolando”. E por mais que isso pareça meio frio, o pensador analisava o amor com uma pegada bem biológica. Ele dizia que a gente se atrai por características que, inconscientemente, achamos que vão equilibrar nossas falhas e criar a melhor “versão genética” nos nossos futuros filhos. Por exemplo, alguém baixinho pode se sentir atraído por uma pessoa alta, ou alguém tímido pode se encantar por uma personalidade extrovertida. Tudo isso, tá ligado à ideia de criar um ser humano “melhorado”.

Aí vem o ponto mais polêmico e talvez o mais verdadeiro: Schopenhauer alegou que o amor vem junto com sofrimento. E não é só porque términos doem ou porque a pessoa amada nem sempre corresponde aos nossos sentimentos. A dor está no próprio ato de amar, porque ele mexe com o nosso senso de liberdade. Quando a gente se apaixona, tá basicamente entregando uma parte de si pro outro, ficando vulnerável e, muitas vezes, dependente.

Além disso, o filósofo argumenta que o amor tem um quê de egoísmo mascarado. No fundo, as pessoas buscam no outro algo que satisfaça seus próprios desejos ou necessidades, mesmo que isso venha disfarçado de altruísmo. Então, enquanto a gente acha que tá amando de forma pura e desinteressada, Schopenhauer tá ali no canto, rindo e dizendo: “Se engana, jovem!”

Se você tá lendo isso e pensando: “Nossa, que visão pesada! Então o amor não tem nada de bom?”, calma lá! Apesar de toda essa análise meio amarga, Schopenhauer não tá dizendo que a gente deva desistir do amor. Ele só quer que a gente entenda que ele é mais complexo e menos glamouroso do que parece.

No final das contas, ele acreditava que o amor, mesmo sendo guiado por instintos e cheio de contradições, é uma força poderosa que molda nossas vidas e histórias. Afinal, quem nunca tomou uma decisão importante ou até mudou de cidade por causa de um crush, não é mesmo?
Agora que você já deu um mergulho nessa visão mais filosófica, que tal pensar no amor de um jeito mais consciente? Reconhecer que ele tem seus lados difíceis e, às vezes, até egoístas, pode ajudar a lidar melhor com as expectativas e os desafios de um relacionamento.

No fim, Schopenhauer não tava tentando matar o amor, mas abrir nossos olhos pra entender que ele não é só um “felizes para sempre”. É uma mistura de instinto, emoção e, sim, uma pitada de sofrimento, mas é justamente isso que faz dele tão humano e tão fascinante.

Então, da próxima vez que você se apaixonar, lembra que, segundo ele, isso é a natureza te dando aquele empurrãozinho pra continuar o ciclo da vida. Mas isso não significa que você não possa viver tudo intensamente, rir, chorar e aproveitar cada momento. Afinal, o amor pode até ser um truque da Vontade, mas é um truque que faz a vida se desenrolar…

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Obs. Caro leitor, o objetivo aqui é estimular a sua reflexão filosófica, nada mais! mais nada!

“Tiraram o primata da selva, mas não a selva do primata” – Prof Caverna

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