Apple Music paga a artistas mais que o dobro do Spotify, segundo pesquisa

Ícones de apps de streaming de música (Apple Music, Spotify, Amazon Music, YouTube Music, Pandora) em iPhone

A Duetti — plataforma dedicada a expandir oportunidades no mercado de música independente, monitorando e analisando os sistemas de pagamento de royalties dos serviços streaming — publicou o seu Relatório Econômico Musical de 2024, que levantou importantes dados sobre o sistema de pagamento das plataformas de música.

O relatório utilizou diversos dados para comparar as atividades econômicas de diferentes serviços de streaming, como Apple Music, Deezer, Amazon Music, Spotify, TikTok, Youtube, Pandora e Tidal. Dentre esses, ele conclui que há uma grande disparidade no pagamento dos artistas, que podem receber diferentes valores por stream, dependendo do app utilizado pelo usuário.

O Apple Music se saiu bem, sendo a terceira plataforma que mais bem remunera os artistas, pagando US$6,20 a cada 1.000 de streams. O Spotify, por sua vez, ficou entre os piores colocados, pagando menos que a metade do Apple Music: US$3 a cada 1.000 de streams.

Essa diferença pode ser explicada pelos streams vindos do plano gratuito do Spotify, que reduzem a receita média paga pelo app. O Apple Music, que só oferece o plano pago, consegue custear um valor maior.

Dentre os outros serviços de streaming, o Amazon Music é o que entrega o melhor pagamento para artistas, rendendo um total de US$8,80 a cada 1.000 streams. O YouTube Music também se destacou pelo seu crescimento no mercado e aumento no número de assinantes, e na contra mão das outras plataformas, aumentou a quantia paga a artistas a cada 1.000 streams: de US$4,30 em 2023 para US$4,80 em 2024.

O relatório também aponta que, após anos de grandes declínios anuais, os ganhos por transmissão em todo o setor para artistas independentes estão começando a se estabilizar, reduzindo uma média de apenas 2% se comparados ao ano de 2023. Além disso, explicou que apenas 15% das músicas que viralizam no TikTok conseguem se sustentar nas plataformas de música e gerar, de fato, receita para os artistas.


O Apple Music conta com um catálogo de mais de 100 milhões de músicas e 30 mil playlists — muitas delas com suporte a Áudio Espacial (Dolby Atmos) e em altíssima definição, com áudio Lossless. Para quem ama música clássica, há um app dedicado com mais de 5 milhões de faixas, tudo em uma interface simplificada! No Brasil, são três tipos de assinatura: Universitária (R$11,90/mês), Individual (R$21,90/mês) e Familiar (R$34,90/mês). Caso você não seja um assinante, pode testar o serviço de forma gratuita por um mês. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.

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