“Fim da censura”: líderes de big techs participam da posse de Donald Trump como presidente dos EUA

Em um momento histórico para a política americana, os principais executivos das big techs prestigiaram a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, demonstrando uma surpreendente aproximação entre o setor tecnológico e o novo governo.

Os CEOs Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) e Tim Cook (Apple) ocuparam lugares de destaque na primeira fileira do palco, posicionados à frente até mesmo de ministros e secretários de Estado.

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Nova relação entre Trump e as Big Techs

A presença dos gigantes da tecnologia reflete uma mudança significativa na relação entre Trump e as empresas do Vale do Silício, antes marcada por diversos embates e confrontos públicos.

Elon Musk, pioneiro na aproximação com Trump, receberá cargo estratégico no novo governo. O bilionário comandará, ao lado de Vivek Ramaswamy, o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), focado na redução de gastos públicos.

Trump confirma que irá adiar proibição do TikTok

Mark Zuckerberg, que já havia demonstrado apoio a Trump em um jantar em novembro de 2024, reforçou seu alinhamento ao anunciar o fim das checagens de fatos nas plataformas da Meta, decisão que vai ao encontro das críticas do presidente à moderação de conteúdo.

Discurso anti-censura e apoio financeiro

Durante seu discurso de posse, Trump reafirmou sua posição contra a checagem de fatos nas redes sociais, prometendo “trazer de volta a liberdade de expressão” e declarando o “fim da censura contra a liberdade na América”.

Reprodução/YouTUbe

O apoio financeiro das big techs também foi expressivo. Amazon e Meta doaram cada uma 1 milhão de dólares para a cerimônia de posse, enquanto Elon Musk investiu mais de 250 milhões de dólares na campanha presidencial de Trump.

Governo dos bilionários

A nova configuração do governo Trump chama atenção pela presença massiva de bilionários. Dos 80 nomes indicados para cargos, dez são bilionários e cinco são multimilionários, representando uma concentração sem precedentes de riqueza no poder executivo americano.

Elon Musk Donald Trump
Reprodução/YouTube/MSNBC

Em termos comparativos, o patrimônio combinado dos indicados por Trump supera o PIB de 154 países, incluindo nações como Dinamarca, Chile e Portugal. O gabinete proposto terá um valor 3.837 vezes maior que o governo Biden, que não contava com bilionários em suas indicações.

Perspectivas e impactos

Esta aproximação entre as big techs e Trump marca uma nova era na relação entre o poder político e as empresas de tecnologia nos Estados Unidos, com possíveis impactos significativos nas políticas de moderação de conteúdo e regulamentação do setor.

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Fonte: BBC

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