Pix tem limite de valor? Veja quais foram as maiores transferências já realizadas

No Brasil, o Pix rapidamente se consolidou como o meio de pagamento mais popular, graças à sua praticidade e rapidez. Com ele, milhões de pessoas podem realizar transferências e pagamentos instantâneos a qualquer hora, inclusive em feriados.

Contudo, as mudanças implementadas nos últimos meses trouxeram novas diretrizes para o uso da ferramenta, que seguem repercutindo em 2025.

Entre os temas mais debatidos estão os limites de transferência e o monitoramento de grandes transações. Enquanto a ferramenta continua batendo recordes de valores movimentados, as novas regras buscam reforçar a segurança e evitar fraudes, mantendo a confiança dos brasileiros no sistema.

Recordes de transferências e tipos de chaves Pix

Pix
Chaves Pix, como CPF, celular e e-mail, são configuradas diretamente nos apps dos bancos para facilitar transferências instantâneas. (Foto: SergioGuardiano Lima/Getty Images)

O ano de 2024 foi marcado por números impressionantes. O maior valor já transferido pelo Pix atingiu R$ 3 bilhões em uma única operação realizada em 1º de outubro. Para pessoas físicas, o recorde foi de R$ 195 milhões, transferidos em 20 de dezembro.

Esses números destacam a relevância do Pix na economia brasileira. Dados do Banco Central mostram que mais de 171,5 milhões de pessoas físicas e jurídicas utilizam a ferramenta, totalizando 816,7 milhões de chaves cadastradas.

Entre os tipos de chaves disponíveis, as chamadas chaves aleatórias lideram, com 392,4 milhões de cadastros. Essa opção é amplamente utilizada por aqueles que preferem uma alternativa que não compartilha dados pessoais.

Em seguida, aparecem o número de celular (150,1 milhões), o CPF (141,1 milhões) e o e-mail (119,9 milhões).

Receita Federal amplia monitoramento de grandes transações

Outra mudança significativa é o monitoramento de transações de alto valor. A partir deste ano, operações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas serão informadas pelas instituições financeiras à Receita Federal.

O objetivo é coibir fraudes e garantir que as movimentações estejam alinhadas com as exigências do Imposto de Renda.

A Receita Federal esclareceu que os usuários não precisarão tomar nenhuma medida adicional, pois os bancos enviarão automaticamente as informações.

Boatos sobre tributação são desmentidos pela Receita Federal

Por fim, um rumor sobre a criação de um imposto sobre o Pix foi oficialmente desmentido. Em entrevista à Record, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, reforçou:

“A Constituição Federal não permite a tributação sobre movimentações financeiras. Teria que mudar a Constituição Federal. É uma fake news. Não existe essa possibilidade de alteração”, afirmou.

Dessa forma, a ferramenta continuará isenta de taxas extras, garantindo sua acessibilidade.

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