Sumiu? Google retira conversor de moedas do ar após falhas em cotações

No final de dezembro, o Google surpreendeu ao remover seu conversor de moedas no Brasil. A ferramenta, conhecida por sua utilidade, apresentou falhas significativas nas cotações do dólar frente ao real.

Isso ocorreu em um período crítico para a moeda brasileira, que enfrentou forte desvalorização no fechamento do ano, gerando preocupação entre os usuários.

Os erros ocorreram nos dias 6 de novembro e 25 de dezembro de 2024. Nessas datas, o Google exibiu o dólar acima do valor real, elevando a moeda a R$ 6. Esse valor superou em R$ 0,20 a cotação oficial na sessão anterior. A situação chamou a atenção das autoridades financeiras.

A Advocacia-Geral da União (AGU) interveio, pedindo esclarecimentos ao Banco Central. A resposta do Google indicou que as informações eram baseadas em dados de terceiros, mas, ainda assim, a empresa optou por retirar o painel até solucionar as imprecisões.

Erros na exibição do dólar

Em 6 de novembro, após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o buscador mostrou a moeda americana acima de R$ 6. Na realidade, a cotação estava em torno de R$ 5,70.

Tal discrepância gerou dúvidas sobre a confiabilidade da ferramenta e iniciou o rebuliço.

Em 25 de dezembro, o feriado de Natal presenciou outra falha: o dólar foi exibido a R$ 6,38. Esse número alertou a AGU, que solicitou explicações urgentes sobre a discrepância, criando uma situação que evidenciou a necessidade de verificações mais rigorosas nos dados apresentados.

Resposta do Google e suspensão da ferramenta

Após a intervenção da AGU, o Google optou por suspender o conversor de moedas em suas plataformas. A decisão, tomada em 26 de dezembro, foi motivada pelas inconsistências detectadas.

A empresa aguarda ajustes dos dados de terceiros antes de reativar a ferramenta, mas ainda não anunciou quando a funcionalidade retornará.

A ausência do painel destaca a importância de fontes precisas e confiáveis de informação, especialmente em tempos de flutuações cambiais significativas. Por enquanto, os brasileiros terão que buscar outros meios de consultar a cotação do dólar e outras divisas.

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