Mudança na checagem de fatos da Meta preocupa MPF e Justiça Eleitoral

Logo da Meta na tela de um smartphone (iPhone)

Ainda sem previsão para entrar em vigor no Brasil, a alteração na checagem de fatos e na moderação anunciada ontem pelo CEO 1 da Meta, Mark Zuckerberg, em suas plataformas (Instagram, Threads e Facebook) já reverberou no cenário brasileiro.

Nesse sentido, conforme informações do O Globo, o Ministério Público Federal (MPF) alegou que vai oficiar a empresa para avaliar o impacto das novas regras com o intuito de “estimar um impacto de uma eventual aplicação dessas novas regras no Brasil”.

Outro órgão que se preocupou com a decisão anunciada pelo executivo foi a Justiça Eleitoral. Isso porque, já há algum tempo, a Meta é signatária do programa de enfrentamento à desinformação, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na internet.

Também segundo informações do O Globo, a Justiça Eleitoral ainda não foi informada oficialmente sobre as alterações que ocorrerão nas plataformas da Meta. Porém, considerando que os preparativos para as eleições presidenciais no Brasil em 2026 começarão neste ano, o órgão se preocupa como isso afetará o combate às fake news, uma de suas prioridades.

A mudança, como informamos, implica que a Meta deixará de ter os parceiros de verificação de fatos que auxiliam a moderação das publicações e passará a permitir que os próprios usuários adicionem informações — semelhantemente ao que já acontece nas Notas da Comunidade (Community Notes) do X (ex-Twitter).

Até o momento, a Meta não foi comunicada oficialmente.

via TudoCelular.com

Notas de rodapé

1    Chief executive officer, ou diretor executivo.
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