GCM de SP inova com cão-robô para reforçar segurança em eventos

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo-SP deu início à utilização do cão-robô em suas operações de patrulhamento durante as festividades de Réveillon na Avenida Paulista, marcando sua primeira aparição em um evento público.

O equipamento, dotado de tecnologia avançada, está integrado ao programa Smart Sampa de videomonitoramento da prefeitura. Suas câmeras são equipadas com algoritmos de reconhecimento facial que transmitem imagens em tempo real para a central de controle.

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Recursos e funcionalidades

Entre as funcionalidades do dispositivo está a capacidade de identificar pessoas desaparecidas, localizar foragidos da Justiça e detectar veículos com registro de furto ou roubo, ampliando significativamente as capacidades de vigilância da guarda municipal.

O novo integrante da força de segurança não se limita apenas a eventos de grande porte. Sua atuação se estende ao patrulhamento diário do centro da capital e áreas consideradas de risco, realizando inspeções preliminares antes da entrada das equipes humanas.

Histórico de operações do cão-robô de SP

Vale ressaltar que o cão-robô já havia demonstrado sua eficácia em eventos fechados anteriormente. Sua primeira operação ocorreu durante um jogo da NFL na Neo Química Arena em setembro de 2023, seguida por uma participação no Grande Prêmio de Fórmula 1 em novembro.

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Operação e controle

O funcionamento do equipamento requer uma equipe dedicada de pelo menos três agentes da GCM, que o controlam remotamente em um raio de até 300 metros. Suas capacidades incluem acesso a espaços confinados, execução de manobras complexas e navegação em escadas.

Um aspecto interessante do projeto é a possibilidade de simular comportamentos mais amigáveis durante interações com o público, tornando a presença do equipamento menos intimidante e mais aceita pela população.

Especificações técnicas

Fabricado pela mesma empresa chinesa responsável pelos equipamentos do Smart Sampa, o cão-robô possui autonomia de bateria de até duas horas. Embora os custos operacionais ainda não tenham sido divulgados, a iniciativa representa um importante avanço tecnológico para a segurança pública municipal.

A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) informou que, apesar do dispositivo já estar em operação, seu nome oficial ainda está em processo de definição, embora já tenha conquistado diversos apelidos informais entre os agentes.

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Fonte: O Globo

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