Petróleo fecha em alta, de olho em possíveis sanções à Rússia e Irã e estímulos da China

Os contratos futuros de petróleo voltaram a ganhar força nesta terça-feira, 7, apoiados ainda por previsões de clima mais frio na Europa e preocupações com o fornecimento russo e iraniano. Além disso, o mercado permanece atento a possíveis novos estímulos da China para esta quarta-feira.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 0,93% (US$ 0,69), a US$ 74,25 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,98% (US$ 0,75), a US$ 77,05 o barril.

Apesar de um dólar relativamente fortalecido na sessão, as expectativas de sanções mais rigorosas contra a Rússia e o Irã pelos EUA impulsionaram os preços da commodity, bem como os relatos de que autoridades financeiras da China planejam nova coletiva amanhã para tratar de assuntos econômicos – renovando a esperança por mais estímulos.

Desde o início deste ano, o preço do petróleo aumentou visivelmente e semana passada atingiu seu nível mais alto de fechamento desde meados de outubro, de US$ 77,50 por barril. Um dos motivos é a preocupação com sanções mais rígidas, diz o Commerzbank. Além disso, a Bloomberg informou em sua pesquisa que a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu em 120 mil barris por dia em dezembro, com os Emirados Árabes Unidos sendo particularmente responsáveis por isso.

Todavia, o movimento de alta parece estar perdendo o ímpeto, dizem os analistas do ING. “Embora tenha havido algum aperto no mercado físico, os fundamentos até 2025 ainda devem ser confortáveis, o que deve limitar a alta”, acrescentam.

No radar das tensões geopolíticas, o presidente eleito americano, Donald Trump, afirmou nesta tarde que um “inferno atingirá o Oriente Médio” se não houver a libertação de reféns israelenses até sua posse, no próximo dia 20 de janeiro. Trump reiterou que os EUA não serão gentis com o grupo extremista Hamas.

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