Zuckerberg diz que atuará com Trump pela liberdade de expressão

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Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta (M1T34), afirmou nesta terça-feira (7) que a empresa fará mudanças em sua políticas, seguindo em direção à “liberdade de expressão”. O executivo afirmou que trabalhará junto com o presidente eleito, Donald Trump, para “impedir governos ao redor do mundo de irem atrás de empresas americanas e empurrar censura”.

Em seu discurso publicado nas redes sociais, Zuckerberg afirmou que, na América Latina, existiriam “tribunais secretos que podem mandar companhias derrubarem conteúdo de forma silenciosa”, sem citar o STF (Supremo Tribunal Federal), ou o Brasil diretamente.

Além disso, ele também deu exemplo com países europeus que trariam dificuldades para as companhias, devido a “um número crescente de leis institucionalizando a censura e tornando difícil a construção de qualquer coisa inovativa”.

“A única maneira de resistirmos a essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA. E é por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou pela censura. Ao nos atacar e a outras empresas americanas, isso encorajou outros governos a irem ainda mais longe”, afirmou Zuckerberg.

A mudança para uso do sistema de “notas de comunidade” foi uma das alterações feitas pela Meta. O CEO também comentou que a big tech “se livrará de restrições em diversos tópicos, como imigração e gênero, que simplesmente estão em dissonância com o discurso geral”. 

Outro ponto citado pelo criador do Facebook foi que a empresa quer retornar às raízes e “dar voz às pessoas”, segundo o “InfoMoney”.

“Antes, tínhamos filtros que escaneavam qualquer violação de política. Agora, vamos focar esses filtros em lidar com violações ilegais e de alta severidade. E para violações de menor severidade, vamos depender de alguém relatar um problema antes de tomarmos uma ação”, destacou Zuckerberg.

Mark Zuckerberg se torna a segunda pessoa mais rica do mundo

O dono da Meta (M1TA34), Mark Zuckerberg, pela primeira vez se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo, após o encerramento da sessão do mercado acionário desta quinta-feira (3). O executivo superou Jeff Bezos à medida que as ações da Meta continuam a subir.

Zuckerberg tem colhido os grutos da aposta no metaverso nos últimos meses — projeto que inicialmente parecia um grande fracasso. A iniciativa elevou sua fortuna a um recorde de US$ 206,2 bilhões, segundo o “Bloomberg Billionaires Index“.

Sendo assim, o executivo está US$ 1,1 bilhão à frente de Bezos, da Amazon, e quase US$ 50 bilhões atrás de Elon Musk, da Tesla, segundo o “InfoMoney”.

Desde que a Meta reportou vendas melhores do que o esperado no segundo trimestre e destacou seu avanço em modelos de linguagem que alimentam chatbots de IA as ações da subiram 23%. Os papéis tiveram um fechamento histórico aos US$ 582,77 na quinta-feira.

A Meta tem investido pesadamente em dois pontos: data centers e poder computacional. Enquanto isso, Zuckerberg trabalha para construir uma posição de liderança na corrida de IA da indústria.

Além disso, a big techs tem avançado com outros projetos de longo prazo, incluindo o Orion, seus óculos de realidade aumentada, que foram apresentados ao mercado em setembro.

A participação de Zuckerberg na Meta chega a 13% e sua fortuna crescer US$ 78 bilhões até agora este ano, o maior aumento entre as 500 pessoas mais ricas do mundo rastreadas pelo índice da “Bloomberg”.

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