BTG (BPAC11) compra Julius Baer Brasil por R$ 615 milhões

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BTG Pactual / Foto: Divulgação

O Banco BTG (BPAC11) assinou os documentos definitivos para comprar 100% do capital social do Julius Baer Brasil Gestão de Patrimônio e Consultoria de Valores Mobiliários Ltda. por R$ 615 milhões, como anunciou o BTG nesta segunda-feira (6).

O Julius Baer é um dos maiores do país no setor de Wealth Management e possui R$ 61 bilhões em ativos sob gestão, segundo o BTG.

“A aquisição da Julius Baer Brasil faz parte da estratégia de expansão do segmento de Family Office do BTG Pactual, que opera desde 2010 e, após a conclusão da Transação, passará a gerir mais de R$ 100 bilhões”, afirmou o banco, em comunicado.

A conclusão da Transação está sujeita à verificação de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção da aprovação do BC (Banco Central do Brasil) e demais aprovações regulatórias necessárias.

BTG Pactual (BPAC11) está perto de adquirir unidade do Julius Baer no Brasil

O banco BTG Pactual (BPAC11) está próximo de um acordo para adquirir a unidade do Julius Baer, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto, segundo apuração do colunista Lauro Jardim, do “O Globo”.

O negócio pode chegar ao preço de cerca de R$ 1 bilhão. A empresa a pode ser adquirida tem cerca de R$ 70 bilhões em ativos sob gestão e custódia.

O BTG tem o objetivo de chegar a um acordo ainda este mês, disseram as fontes. No entanto, as negociações ainda estão em andamento e podem não se concretizar. 

O escritório do Julius Baer no Brasil foi aberto em 2005. Logo depois, foram adquiridos dois dos maiores escritórios familiares do país, GPS e Reliance, fundindo as empresas em fevereiro de 2020 e criando uma entidade que agora possui cerca de 300 funcionários.

Segundo as fontes, o BTG já tem um negócio de escritório multifamiliar com mais de R$ 40 bilhões em ativos sob gestão,podendo essa estratégia ser combinada com o negócio do Julius Baer.

O Goldman Sachs foi contratado pelo Julius Baer para buscar compradores para a operação, uma iniciativa para ajudar o banco suiço a se reerguer, afirmaram fontes familiarizadas com o assunto em novembro, segundo a “Bloomberg”.

Banco competiu com outras instituições interessadas

O Julius Baer havia contratado o Goldman Sachs para se desfazer da operação brasileira, como informou o site “Neofeed” em novembro de 2024. A operação já chegou a ter R$ 80 bilhões em carteira.

Com a possibilidade de que o banco perdesse valores em ativos, com clientes migrando para outros bancos, devido à troca de donos, a expectativa era de que o valor caísse para cerca de R$ 35 bilhões em carteira.

O valor pedido pelo Julius Baer para a compra da operação era de pelo menos R$ 800 milhões, preço considerado exagerado por pessoas que atuam no setor.

Uma das interessadas na compra era a Fami Capital, maior escritório de assessoria de investimentos da XP, como apurou a coluna Capital, do “Globo”. Outros interessados eram o Bradesco e o Itaú.

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