Dólar atinge maior valor com perspectivas de crescimento dos EUA

Fonte: Canva Pro

O dólar atingiu seu nível mais alto desde novembro de 2022 nesta quinta-feira, 2 de janeiro de 2025, no primeiro dia de negociações do ano. Esse movimento reflete as expectativas de que o crescimento econômico dos Estados Unidos supere o de outras economias, mantendo as taxas de juros do Federal Reserve (Fed) elevadas, segundo a agência de notícias Reuters.

Em dezembro, o Fed indicou que adotará uma abordagem cautelosa na redução das taxas de juros, citando a inflação ainda acima da meta de 2% e uma economia robusta. Além disso, as políticas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, são vistas como potencialmente impulsionadoras do crescimento econômico, podendo aumentar as pressões inflacionárias.

Adam Button, analista-chefe de moedas da ForexLive, destacou que, em termos de crescimento econômico para 2025, o dólar não enfrenta concorrentes. Ele observou que os fluxos de capital no início do ano favorecem os mercados acionários dos EUA, que têm superado outros mercados globais. Button acrescentou que o dólar deve permanecer forte até que haja uma desaceleração significativa na economia americana.

Dados recentes reforçam essa perspectiva. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caiu inesperadamente na semana passada, indicando um mercado de trabalho sólido e demissões em níveis baixos no final de 2024.

O índice do dólar, que mede a moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas, subiu 0,47%, atingindo 109,050 pontos. Enquanto isso, espera-se que o Banco Central Europeu realize cortes significativos nas taxas de juros em 2025, com o mercado precificando pelo menos quatro reduções de 25 pontos-base. Em contraste, os investidores não estão tão certos sobre a possibilidade de dois cortes semelhantes pelo Fed.

Dólar fecha em queda, a R$ 6,179, mas encerra 2024 com alta de 27%

dólar fechou com leve queda nesta segunda-feira (30), que marca a última sessão de negociação de 2024, devolvendo os ganhos registrados mais cedo após o BC (Banco Central) realizar um novo leilão de dólares à vista. Apesar disso, a moeda acumulou ganhos expressivos frente à divisa brasileira ao longo do ano.

O BC vendeu US$ 1,815 bilhão em leilão à vista da moeda norte-americana, o que fez o dólar recuar para um patamar inferior a R$ 6,20. A divisa norte-americana encerrou o dia com queda de 0,22%, cotada a R$ 6,179 na venda, mas registra alta acumulada de 27% em 2024.

A moeda teve ganhos na semana anterior, mas oscilou nesta segunda-feira, com investidores consolidando suas apostas na última sessão do ano, marcada pela determinação da taxa Ptax de fim de mês, um fator que pode gerar volatilidade ao longo do dia.

O dólar mantém sua força global em meio a expectativas de que os rendimentos dos Treasuries permaneçam elevados, devido a uma política econômica nos EUA esperada como inflacionária e pró-crescimento com o novo governo do presidente eleito Donald Trump. As informações são do “InfoMoney”.

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