Petróleo fecha em baixa, em sessão volátil e China no radar

Os contratos futuros do petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira (26), em uma sessão com baixa liquidez devido aos feriados de final de ano, que também resultaram em uma agenda mais esvaziada.

No início da sessão, o petróleo chegou a registrar alta, impulsionado pela possibilidade de estímulos chineses à economia aumentarem a demanda ao longo do próximo ano. No entanto, o movimento conta com ceticismo, uma vez que diversos indícios apontam que a China está perdendo a capacidade de liderar o crescimento nas compras da commodity, com a Índia assumindo um protagonismo cada vez maior.

O petróleo tipo Brent para fevereiro, negociado na ICE, fechou com queda de 0,43%, sendo cotado a US$ 73,26 o barril. Já na Nymex, o WTI para o mesmo mês encerrou o pregão com recuo de 0,68%, a US$ 69,62 o barril.

“As notícias da noite para o dia centraram-se nos novos estímulos chineses”, afirmou Scott Shelton, da TP ICAP, em uma nota. As informações são do “InfoMoney”.

Petrobras (PETR4) pode perder autossuficiência em petróleo em 10 anos

Sylvia dos Anjos, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras (PETR4), alertou que o Brasil corre o risco de perder a autossuficiência em petróleo em menos de dez anos, sem descobertas de grandes volumes. 

A executiva da Petrobras afirmou que a produção do pré-sal, que responde por mais de 80% das reservas da estatal, começará a declinar a partir de 2029 ou 2030, segundo o jornal “O Globo”.

A exploração da Margem Equatorial, região que se estende do Rio Grande do Norte à Colômbia, é umas das medidas que Sylvia Dos Anjos defende ser crucial para evitar esse cenário. 

Seu argumento, segundo o jornal, é que a região tem potencial para abrigar grandes reservas de petróleo, em níveis próximos ao da Bacia de Campos, onde o pico de produção ocorreu em 2009. 

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