Medo de investir? Descubra como enfrentar fobias financeiras para lucrar

O panorama financeiro moderno desafia constantemente os investidores a lidarem com os diversos riscos, ansiedades e decisões complexas.

O equilíbrio entre risco e retorno é a base do investimento, mas, para muitos, essa balança pesa mais para o lado do medo. Algumas pessoas costumam experimentar ansiedade em relação às suas finanças pessoais.

Saber calcular riscos ao investir é um modo de superar os medos – Imagem: Andrzej Rostek/Getty Images

Entendendo as principais fobias financeiras

A lista Forbes dos mais ricos de 2023 exemplifica a disparidade na percepção da riqueza. Elon Musk, à frente da Tesla e SpaceX, lidera com uma fortuna de US$ 251,6 bilhões.

Essas listas despertam comparações, muitas vezes injustas, que podem distorcer a percepção financeira de muitos, além de gerar o que especialistas chamam de “dismorfia financeira”.

A dismorfia financeira, semelhante ao Transtorno Dismórfico Corporal, é caracterizada pela preocupação excessiva com finanças, mesmo quando não há justificativa real para isso.

Tais preocupações podem impactar negativamente o bem-estar pessoal e levar a decisões equivocadas e a uma visão distorcida das próprias conquistas.

Medos voltados a gastos:

  • Creofobia: medo de contrair dívidas, mesmo aquelas consideradas saudáveis;

  • Crometofobia: aversão extrema a gastar dinheiro;

  • Peniafobia: temor irracional de perder a segurança financeira.

Fobias que impactam investimentos:

  • Agorafobia financeira: medo de investir e perder dinheiro;

  • Fobia de desconhecimento financeiro: receio de aprender sobre finanças e investimentos;

  • Fobia de falência: temor intenso de perder todos os bens.

Superando o medo financeiro

Enfrentar as fobias financeiras exige autoconhecimento e disposição para mudar os comportamentos enraizados em si. Nesse caso, o apoio profissional pode ser crucial para compreender tais fobias e suas causas.

Complementar a isso, estratégias como educação financeira, orientação psicológica e celebração de pequenas conquistas são fundamentais.

Com o tempo, é possível construir uma relação mais saudável com o dinheiro, transformando a ansiedade em segurança e confiança. Afinal, como bem disse John C. Bogle, um investidor de sucesso dos EUA:

“O dinheiro em si não traz felicidade, mas a capacidade de desfrutar da vida, de escolher seu caminho, de ser mestre do seu destino – sim, isso traz felicidade.”

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