Herdeiro da Marabraz e marido de global; entenda caso Abdul Fares 

Abdul Fares e Marina Ruy Barbosa (Foto: Instagram Marina Ruy Barbosa)

O que começou como uma disputa judicial para reaver ações antes disposta em nome dos seis herdeiros, culminou com uma queixa crime contra Abdul Fares, conhecido noivo bilionário da atriz Marina Ruy Barbosa. Em ação judicial que busca interditar patriarca, filho alega incapacidade do fundador de gerir a empresa, imputando depressão severa, dependência de medicamentos e agressividade.

Chamado de “ingrato e parasita” por Jamel Faris, um dos sócios fundadores da rede varejista, o magnata se surpreendeu quando, em uma verificação de rotina, sua equipe jurídica encontrou uma causa requisitando a curatela do mesmo por seu filho.

O episódio marca o estopim de uma sequência de desavenças geracionais da família. Em 2011 foi realizada uma estratégia para proteção do patrimônio e a fortuna foi alocada em uma holding, que consta no nome dos filhos dos fundadores, Jamel, Adiel e Nasser. 

 Na sequência, a marca inaugurou seu e-commerce em 2015. Abdul, em 2019, com seu primo Nader, cria o grupo Blue, para gerenciar as vendas online. A proposta era tentar diversificar sua clientela para as classes A e B. O negócio deu prejuízo e precisou ser assumido pelo tio, causando um clima de disputa e desconfiança na família. 

O conflito foi escancarado quando desavenças vieram a público com a desaprovação dos sócios fundadores frente ao estilo de vida da nova geração, caracterizado como faustiano e dissoluto. Sendo acusados de incinerar o patrimônio imobiliários dos Faris, os herdeiros agora partem para o controle real da holding.

Filho digno de um califa 

O caráter ostentoso de Abdul não é passado despercebido. Namorando a atriz e empresária global desde agosto de 2024, suas viagens e estilo de vida são pautados na mídia com destaque. Desde uma viagem de jatinho particular para Dubai até um anel de noivado avaliado em R$6 milhões.  

“Nos últimos dois anos e meio, Abdul torrou em despesas pessoais pelo menos R$ 22,5 milhões com recursos que pertencem às empresas da família, em viagens de jatinho, aquisição de helicópteros, compra de diamantes no valor de milhões de reais para presentear sua noiva, entre outras indulgências”, relata a defesa de Jamel na queixa-crime.

Por trás da disputa, está um negócio com faturamento anual de R$1 bilhão e o controle de uma holding bilionária.

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