‘Ainda estou aqui’ é a maior bilheteria do cinema brasileiro pós-pandemia

Ainda estou aqui

“Ainda estou aqui“, novo filme de Walter Salles, se tornou a maior bilheteria do cinema brasileira no período pós-pandemia. O filme já faturou mais de 49,1 milhões de reais e alcançou mais de 2 milhões de pessoas, tendo vendido 2.311.180 de ingressos ao redor do Brasil até esta quarta-feira (4). Os dados são da Comscore, que reúne e divulga dados de bilheterias do mundo todo.

O longa, que estreou no dia 7 de novembro, ultrapassou a bilheteria de “Minha irmã e eu”, que arrecadou 43,65 milhões de reais em 2023, e se estabeleceu como o maior sucesso comercial nacional dos últimos anos. Dirigido por Susana Garcia, a comédia protagonizada por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães foi assistida por 2,29 milhões de brasileiros no cinema e ocupava o primeiro lugar do ranking.

Sobre “Ainda estou aqui”

A obra, adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, conta a história da família Paiva e de sua resistência contra a Ditadura Militar que assolou o País. Na década de 1970, o patriarca da família – Rubens Paiva – desapareceu após ser raptado pelos militares. A trama segue a batalha de Eunice, esposa de Rubens e mãe de Marcelo, na manutenção da sua vida, da sua família e da memória de seu marido.

Além do êxito comercial, “Ainda estou aqui” também é um sucesso de crítica. O filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e é um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpreta Eunice, também está em campanha para a indicação à categoria de Melhor Atriz Principal.

Caso seja indicado, o filme marcará o retorno do Brasil ao principal prêmio do cinema mundial. A última vez que o país foi indicado foi com o documentário “Democracia em vertigem”, de Petra Costa, em 2020.

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