Fraudes no Pix: estudo revela os principais perfis de golpistas — conheça e proteja-se

Uma pesquisa conduzida pela Silverguard, especializada em proteção financeira digital, traçou perfis de criminosos que exploram fraudes por meio do sistema de transferências Pix.

O levantamento, que é parte da segunda edição do estudo “Golpes com Pix”, destaca a sofisticação e diversidade das práticas fraudulentas.

Os impactos financeiros dessas atividades ilícitas são significativos, com algumas táticas atingindo valores alarmantes.

Além disso, o estudo revela as unidades federativas do Brasil onde as perdas financeiras são mais expressivas, evidenciando a abrangência das fraudes. A pesquisa também enfatiza a necessidade de maior consciência coletiva e de sistemas de proteção mais robustos.

Tal desafio é crescente e exige atenção tanto das autoridades quanto dos usuários do Pix, que precisam estar atentos às táticas sofisticadas dos golpistas.

Perfis de criminosos no golpe do Pix

Silverguard revela perfis de criminosos que usam o Pix para cometer fraudes. (Foto: Diego Thomazini/Shutterstock)

Raul e Script Kiddie

O levantamento identifica o perfil “Raul”, conhecido por aplicar golpes em grupo, especialmente contra idosos, utilizando o Pix para ganhos rápidos.

Já o “Script Kiddie” envolve jovens que replicam fraudes com ferramentas prontas, sem necessidade de habilidades técnicas aprofundadas.

Banker e Cracker

Os “Bankers” utilizam seus conhecimentos para realizar fraudes em sistemas bancários, enquanto os “Crackers” são programadores habilidosos que criam malwares e realizam ciberataques sofisticados, explorando vulnerabilidades digitais para obter ganhos ilícitos.

Organizações criminosas

Estas operam de forma estruturada, integrando crimes físicos e digitais. Elas encontram no Pix uma ferramenta para movimentar e lavar dinheiro ilegal, aumentando a complexidade das investigações por parte das autoridades.

Impacto financeiro e regional das fraudes

Os golpes mais caros incluem falsas promessas de emprego, com prejuízo médio de R$ 4.400 por vítima. Já as fraudes envolvendo investimentos fraudulentos causam perdas de aproximadamente R$ 3.600, segundo o estudo.

O Rio Grande do Norte lidera com a maior média de prejuízo por vítima, R$ 4.500. Em contrapartida, o Acre apresenta os menores valores médios, com R$ 300.

O Rio de Janeiro registra perdas de R$ 1.700, refletindo a vulnerabilidade diante desses crimes.

Unidade da federação Prejuízo médio
Rio Grande do Norte R$ 4.500
Paraná R$ 3.300
Tocantins R$ 3.100
Acre R$ 300
Rio de Janeiro R$ 1.700

Como evitar os golpes

Para evitar cair em fraudes, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda desconfiar de mensagens de emergência. Além disso, o Mecanismo Especial de Devolução do Pix pode ser acionado em caso de transferências indevidas.

A conscientização e a pesquisa sobre transações são fundamentais para proteger seus dados e recursos financeiros.

Assim, a crescente sofisticação dos golpes no Pix exige um esforço conjunto de prevenção e educação digital. Os consumidores devem manter-se vigilantes e informados para evitar cair nas armadilhas arquitetadas pelos criminosos.

O post Fraudes no Pix: estudo revela os principais perfis de golpistas — conheça e proteja-se apareceu primeiro em Capitalist.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.