Qual estado lidera o ranking de maior influência no PIB do Brasil?

Em 2022, São Paulo reafirmou sua liderança econômica no Brasil, respondendo por 31% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada na última quinta-feira, 14, destacou o impacto significativo da região Sudeste, que concentra 53,3% do PIB.

O estudo faz parte do Sistema de Contas Regionais, elaborado em parceria com órgãos estaduais e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). O levantamento revela o desempenho econômico dos estados, evidenciando o protagonismo do Sudeste no cenário nacional.

Além de São Paulo, os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, também no Sudeste, aparecem entre os principais contribuintes do PIB, reforçando a concentração econômica na região. Essa pesquisa é uma referência essencial para entender as dinâmicas econômicas no Brasil.

PIB: desempenho regional e ranking dos estados

Foto: rafastockbr/Shutterstock

O Sudeste lidera com 53,3% do PIB, seguido pelo Sul com 16,6% e pelo Nordeste com 13,8%. As regiões Centro-Oeste e Norte contribuíram com 10,6% e 5,7%, respectivamente.

Esse cenário mostra a desigualdade econômica entre as regiões brasileiras.

  1. São Paulo – 31,1%
  2. Rio de Janeiro – 11,4%
  3. Minas Gerais – 9,0%
  4. Paraná – 6,1%
  5. Rio Grande do Sul – 5,9%
  6. Bahia – 4,0%
  7. Santa Catarina – 4,6%
  8. Distrito Federal – 3,3%
  9. Goiás – 3,2%
  10. Pernambuco – 2,4%
  11. Mato Grosso – 2,5%
  12. Pará – 2,3%
  13. Ceará – 2,1%
  14. Espírito Santo – 1,8%
  15. Mato Grosso do Sul – 1,7%
  16. Amazonas – 1,4%
  17. Maranhão – 1,4%
  18. Rondônia – 0,7%
  19. Piauí – 0,7%
  20. Sergipe – 0,6%
  21. Tocantins – 0,6%
  22. Rio Grande do Norte – 0,9%
  23. Paraíba – 0,9%
  24. Alagoas – 0,8%
  25. Acre – 0,2%
  26. Amapá – 0,2%
  27. Roraima – 0,2%

Em termos de crescimento, 24 das 27 unidades da federação registraram aumentos no PIB em 2022. Roraima liderou com 11,3%, seguido por Mato Grosso e Piauí.

No entanto, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Pará enfrentaram retrações econômicas.

Revisões futuras

O IBGE está revisando as séries do Sistema de Contas Regionais, que em breve adotarão 2021 como o novo ano-base.

Até lá, as estimativas permanecem baseadas em 2010. Essa atualização busca aperfeiçoar a precisão dos dados econômicos nacionais.

A gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, destacou que ajustes metodológicos foram feitos para essa divulgação, priorizando a agregação de atividades econômicas e deixando de lado a ótica da renda. Essas mudanças são cruciais para um retrato mais fiel da economia brasileira.

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