Estudante é punido por usar IA em trabalho escolar e juiz apoia decisão da instituição

Um estudante do ensino médio em Massachusetts, Estados Unidos, enfrentou consequências acadêmicas após utilizar IA (Inteligência Artificial) para realizar uma tarefa escolar, com decisão judicial favorável à instituição de ensino.

Os pais do aluno, Jennifer e Dale Harris, processaram o comitê escolar da cidade de Hingham este ano, argumentando que as políticas da escola contra desonestidade acadêmica não mencionavam explicitamente a proibição do uso de IA.

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O juiz federal Paul Levenson negou o pedido da família para remover a detenção do histórico do estudante e aumentar sua nota de C+ para B na disciplina de História Avançada.

Segundo evidências apresentadas, o aluno não apenas utilizou IA para pesquisa, mas copiou e colou textos gerados pelo Grammarly.com, incluindo citações de livros inexistentes, como uma obra supostamente escrita por “Jane Doe”.

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Alegações da família do estudante que usou IA

A família Harris alegou que os oficiais da escola seguiram um “caminho persistente, destrutivo e impiedoso de ameaças, intimidação e coerção” que prejudicaria as chances do filho de ingressar em universidades de elite como Stanford.

O juiz Levenson, contudo, não encontrou evidências de má conduta por parte das autoridades escolares, destacando que elas deram ampla oportunidade para a família se manifestar antes do processo.

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A decisão judicial ressaltou que a professora de Inglês Avançado havia ministrado uma aula sobre integridade acadêmica e expectativas quanto ao uso de IA logo na primeira semana, além de fornecer um documento orientando os alunos a não utilizarem IA sem permissão.

Apesar da negação do pedido de liminar, o processo dos Harris contra o comitê escolar de Hingham continua em andamento.

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Fonte: Reuters

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