Petrobras vai pagar R$ 20 bi em dividendos extraordinários

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou dia 21 o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários aos acionistas. O montante equivale a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial em circulação. Desse total, R$ 15,6 bilhões serão distribuídos como dividendos intermediários, com base na reserva de remuneração do capital, enquanto os R$ 4,4 bilhões restantes serão pagos como dividendos intercalares.

A Petrobras destacou que a distribuição segue sua Política de Remuneração aos Acionistas, garantindo que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada.

Para os investidores com ações negociadas na B3, o pagamento será realizado em parcela única no dia 23 de dezembro de 2024. Já os detentores de ADRs (American Depositary Receipts), certificados emitidos por bancos nos Estados Unidos que representam ações de empresas estrangeiras, receberão os valores a partir de 3 de janeiro de 2025.

A data de corte para os acionistas da B3 será 11 de dezembro de 2024, enquanto para os detentores de ADRs negociados na Bolsa de Nova York (NYSE) será 13 de dezembro de 2024. As ações da Petrobras passarão a ser negociadas ex-direitos na B3 a partir de 12 de dezembro de 2024.

A empresa informou ainda que o pagamento será incluído na proposta de remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2024, a ser submetida à aprovação na Assembleia Geral Ordinária de 2025. O valor será ajustado pela taxa Selic desde a data do pagamento até o encerramento do exercício social, para cálculo do montante a ser deduzido.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Dividendos extraordinários são pagamentos realizados pelas empresas aos seus acionistas de forma esporádica, fora do calendário regular de distribuição de lucros. Eles geralmente ocorrem quando a empresa acumula lucros significativos não previstos ou dispõe de reservas financeiras excedentes após cobrir suas necessidades operacionais e estratégicas.

Esse tipo de remuneração é usado como forma de compartilhar resultados excepcionais, recompensar os investidores e, em alguns casos, otimizar a estrutura de capital da empresa. Diferentemente dos dividendos regulares, os extraordinários não têm frequência fixa e dependem de decisões específicas do Conselho de Administração, que avalia se há condições financeiras para esse tipo de distribuição sem comprometer a sustentabilidade da companhia.

(Com Agência Brasil).

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