Descubra quanto você precisa ganhar para morar sozinho no Brasil

A decisão de morar sozinho envolve uma série de desafios e responsabilidades que vão além da escolha de um novo lar.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 12 milhões de imóveis no Brasil eram habitados por apenas uma pessoa em 2022. Tal número representa 15,9% do total de domicílios no país.

Com o avanço das escolhas pessoais e profissionais, viver sozinho tornou-se uma realidade para muitos brasileiros.

A busca por independência, proximidade ao trabalho ou mesmo o desejo de um espaço próprio são algumas das razões por trás de tal decisão. No entanto, a liberdade vem acompanhada de despesas que exigem um planejamento criterioso.

Portanto, entender e organizar as finanças é o primeiro passo para evitar surpresas, pois morar sozinho inclui despesas básicas como:

  • Alimentação;

  • Aluguel;

  • Água;

  • Energia elétrica;

  • Internet;

  • Locomoção.

Morar sozinho é algo desejado por muitos jovens após se estabilizarem na carreira, mas é preciso se organizar antes – Imagem: reprodução

Importância do planejamento financeiro

Segundo a Serasa, o planejamento financeiro é crucial para equilibrar e coordenar gastos pessoais.

O processo começa com um levantamento detalhado de todos os gastos fixos e variáveis em um mês, o que pode ser feito em um caderno, aplicativo ou planilha. Com todas as despesas registradas, é possível visualizar a real situação financeira.

Tal prática permite ajustar os gastos de acordo com a renda disponível e garantir assim um controle mais eficaz do orçamento mensal.

Despesas comuns ao viver sozinho

Para aqueles que ponderam sobre morar sozinhos, é imprescindível considerar os custos associados.

Conforme a FipeZap+, em 2023, o valor médio do aluguel por metro quadrado no Brasil foi de R$ 38,35. Alugar um imóvel de 45 m² pode custar, por mês, aproximadamente R$ 1.725,25. Veja outras despesas que saem do orçamento:

  • Custo médio de condomínio: R$ 200 (inclui água, gás e IPTU);

  • Internet: R$ 150;

  • Cesta básica em São Paulo: R$ 791,82 (Dieese);

  • Luz: R$ 100 (segundo a Aneel).

Além da moradia, é prudente reservar parte do orçamento para transporte e lazer. Gastos com transporte público giram em torno de R$ 264 por mês. Já a manutenção de um carro pode elevar significativamente as despesas.

Viver sozinho no Brasil demanda um planejamento financeiro detalhado e custa uma média mensal em torno de R$ 3 mil, sem contar com o transporte. Logo, é essencial estar preparado para lidar com os imprevistos.

A organização financeira não apenas garante a segurança, mas também proporciona qualidade de vida ao permitir investimentos corretos e lazer.

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