Americanas (AMER3): acionista que atingiu fatia de 12,5% segue comprando

O investidor e educador pernambucano Inácio de Barros Melo Neto, que atingiu, em julho, fatia de 12,5% na Americanas (AMER3), disse à Reuters nesta segunda-feira (18) que continua comprando ações da companhia.

No final de agosto, quando a Americanas fez um grupamento de ações na proporção de 100 para 1, seu volume de papéis na companhia foi reduzido. Mas, de lá para cá, o investidor, que ficou com 1,4 milhão de ações da Americanas pós-agrupamento, mais que dobrou o número de papéis em carteira.

Nesta segunda (18), ele afirmou que tinha um total de 3,240 milhões de ações da Americanas, que foram compradas ao longo dos últimos anos a um preço médio de 32 reais cada.

Embora sem pressa de se desfazer do papel, o investidor quer reduzir significativamente o valor médio gasto por ação em sua carteira atual. Isso, porém,  pode demorar um pouco, uma vez que a ação da Americanas, ao final do pregão desta segunda (18), acabou reduzindo os ganhos de mais cedo na sessão a 1,17%, cotada a 9,52 reais.

“Estou tranquilo, eu acredito na recuperação da empresa,” disse o investidor pernambucano.

Inácio de Barros Melo Neto, 44, é bacharel de Direito, empresário do ramo de educação e diretor da Faculdade de Medicina de Olinda, que ele mesmo fundou.

Americanas (AMER3): ações disparam mais de 70% após salto do balanço

As ações das Americanas (AMER3) seguem em disparada na sessão desta segunda-feira (18). Esse avanço vem após a alta de 180% da última quinta-feira (14), após o resultado do terceiro trimestre de 2024 da empresa surpreender.

Nesta manhã, as ações da companhia chegaram a disparar mais de 75%, mas a alta arrefeceu no decorrer do pregão. Por volta das 11h27 (horário de Brasília) desta segunda-feira, os papéis das Americanas (AMER3) avançavam 68,76%, a R$ 15,88.

No terceiro trimestre deste ano, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões e reverteu o prejuízo de R$ 1,63 bilhão de um ano antes.

A XP avaliou, na semana passada, que o balanço da varejista ainda é pressionado pelo canal online, mas destacou que há uma melhora na rentabilidade. O GMV (volume bruto de mercadoria) total caiu 4% na comparação anual, com o e-commerce recuando 49%, à medida que o varejo físico avançou 14%. As informações são do “InfoMoney”.

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