Como investir em criptomoedas pela bolsa e qual o valor mínimo?

As criptomoedas estão cada vez mais presentes no dia a dia dos investidores, desde os iniciantes aos avançados. Atualmente há opções para quem quer operar diversos ativos ligados ao universo cripto dentro do ambiente da bolsa de valores. E os valores não são exorbitantes.

Para aqueles que optam por investir em criptoativos pela bolsa de valores, existem duas formas de investimento indireto nos ativos: ETFs ligados a eles e, a opção mais recente, o contrato futuro de Bitcoin.

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Atualmente há 16 ativos, entre ETFs e BDRs de ETF, atrelados a índices de cripto. Estão disponíveis fundos ligados a Bitcoin, Ether e mais. O primeiro ETF de critpo da bolsa, o HASH11, começou a ser negociado em abril de 2021.

Outra opção, o Futuro de Bitcoin foi disponibilizado este ano para investidores, com início de operação em 17 de abril. O contrato utiliza o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) como referência.

Com quantos reais consigo investir em criptoativos?

O valor mínimo para a compra de um ETF é o valor de 1 quantidade do ativo de referência. Por exemplo, o HASH11 foi negociado a R$ 56,40 , o QBTC11 a R$ 24,11 e o BITH, R$ 92,93 em 5 de novembro. Os investidores também precisam estar atentos a outros custos como taxas da corretora e de administração da B3.

Já para operar um contrato futuro de bitcoin, como o investidor pode ter de arcar com perdas, é preciso depositar uma margem de garantia para poder operar, como todo ativo no Mercado Futuro. Essa margem funciona como um cheque caução, e no caso dos contratos futuros de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100,00 por contrato.

Riscos e benefícios de investir em criptomoedas

Como todos os ativos do mercado financeiro, os investimentos em criptoativos possuem riscos e oportunidades. Segundo Daniel Nogueira, coordenador de distribuição da InvestSmart XP, boa parte das criptomoedas tem alto potencial de retorno. Além disso, são uma forma de diversificação para o portfólio do investidor.

Ele também destaca que os ativos são acessíveis e permitem investimentos com valor inicial baixo. “Hoje se fala sobre o Bitcoin como nova reserva de valor, algo similar ao que sempre vemos no ouro, um ativo seguro para reservas em momentos de maior volatilidade e incertezas. O tempo e as movimentações do mercado nos dirão se de fato é assim”.

Em relação aos riscos, Nogueira ressalta a alta volatilidade dos ativos. “É um investimento para quem tem estômago e gordura para aguentar as variações, positivas ou negativas”. Ele ainda alerta para criptomoedas que ainda não se consolidaram. “Muitos ativos novos surgem e morrem, entram no gosto dos investidores, sofrem movimentos especulativos e isso atrai diferentes perfis”.

Por isso, antes de investir em criptoativos, o ideal é avaliar se esse é um investimento que faz sentido para o seu perfil de investidor.

Leia a reportagem completa no B3 Bora Investir, parceiro do site IstoÉ Dinheiro.

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