China deve ter queda em atividade manufatureira em julho

A atividade fabril da China deve encolher pelo terceiro mês consecutivo, em julho, conforme uma pesquisa da “Reuters” divulgada nesta segunda-feira (29). O dado mantém vivas as expectativas de que as autoridades chinesas precisarão liberar mais estímulos, ao passo que a crise imobiliária e a insegurança no emprego estão afetando o crescimento do país.

O PMI (índice de gerente de compras) da China foi previsto em 49,3, inferior à leitura de junho de 49,5, conforme a estimativa mediana de 31 economistas ouvidos pela pesquisa. A marca de 50 pontos separa o crescimento do recuo da atividade.

O país teve um crescimento muito mais lento do que o esperado no segundo trimestre de 2024, com o setor de consumo sendo o tema de muita preocupação. O avanço das vendas no varejo reduziu ao patamar mais baixo em 18 meses, ao passo que as pressões deflacionárias forçaram as companhias a reduzir os preços de tudo, como carros, alimentos e roupas.

Embora metade dos 300 bilhões de yuans (US$ 41,40 bilhões, na cotação atual) em títulos do tesouro ultralongos que o planejador estatal chinês anunciou na última quarta-feira (24) seja alocada para apoiar um programa de trocas de consumidores.

O valor é considerado muito pequeno para impulsionar a recuperação econômica, pois responde por somente 0,12% da produção econômica e 0,3% das vendas no varejo de 2023. A informação é do “InfoMoney}}”.

China: lucro industrial sobe 3,6% em junho

O lucro industrial da China aumentou 3,6% em junho, na base de comparação anual, conforme dados divulgados ontem pelo NBS (Escritório Nacional de Estatísticas da China). Em maio, o aumento registrado foi de 0,7%.

O período foi o terceiro consecutivo de avanço, resultado dos esforços da indústria da China para compensar um decréscimo prolongado em seu mercado imobiliário.

A China reportou uma desaceleração do crescimento acima do esperado no segundo trimestre de 2024. 

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