B3: estoque de produtos de captação bancária sobem 15% no 1º semestre, para R$ 4,9 tri

A B3 divulgou nesta sexta-feira, 26, que registrou um crescimento de 15% no estoque de produtos de renda fixa de captação bancária, que são títulos emitidos por instituições financeiras, durante o primeiro semestre de 2024. O montante registrado no final de junho foi de R$ 4,9 trilhões, contra R$ 4,2 trilhões no mesmo período de 2023.

Os números englobam os estoques registrados de Certificado de Depósito Bancário (CDB), Depósito Interfinanceiro (DI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF), Letra Imobiliária Garantida (LIG) e Recibo de Depósito Bancário (RDB).

Os CDBs continuam sendo os produtos mais populares entre os investidores e com o maior volume registrado. O estoque teve crescimento de 15% no período, com R$ 2,4 trilhões em junho de 2024 contra R$ 2 trilhões em junho de 2023.

Já os RDBs foram os produtos que registraram maior crescimento, com estoque de R$ 472,7 bilhões, 34% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o estoque somava R$ 351,3 bilhões.

As LCIs somaram R$ 362 bilhões de estoque em junho, alta de 20% em comparação ao mesmo período de 2023, enquanto o estoque de LCAs teve aumento de 12% e alcançou R$ 472,9 bilhões.

“A mudança de regra implementada no início do ano que aumentou os prazos mínimos de carência para LCIs e LCAs ocasionou a redução no registro dos produtos desde então e, consequentemente, desacelerou o crescimento do estoque, apresentando números menores do que os vistos nos anos anteriores. Mesmo assim, todos os instrumentos de captação bancária registraram crescimento no estoque no primeiro semestre do ano”, afirma Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.

A LIG, título lastreado por créditos imobiliários, somou R$ 116,4 bilhões em estoque no período, aumento de 13% em comparação a junho de 2023. Já a Letra Financeira, título que capta recursos de longo prazo e mais direcionado a investidores institucionais, contabilizou aumento de 15% no estoque, com R$ 527,4 bilhões.

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