De Hulk a O Vingador! Os grandes FRACASSOS do cinema que Completam 21 anos….

Hulk

É difícil ser um cinéfilo que conhece e assiste a tudo o que é produzido hoje. Isso porque vivemos numa era em que a oferta é simplesmente grande demais. Com o surgimento dos streamings e suas próprias produções conhecer e, pior, ver tudo é uma missão quase impossível. Mais do que nunca anteriormente é preciso selecionar. O que dirá lembrar de tudo o que vimos no passado. Para ajudar na memória, aqui no CinePOP adoramos as matérias nostálgicas, que passeiam pelo passado, nos fazendo lembrar e refletir sobre o que assistimos dez, vinte, trinta anos no passado – ou ainda mais, dependendo de sua idade. Afinal, em muitos casos a lembrança pode ser tudo o que nos resta. Assim, nesta nova matéria trazemos mais uma lista nostálgica, aqui refletindo sobre os fracassos do cinema de vinte anos no passado. Filme que tentaram, mas simplesmente não deram certo. Você lembra de todos?

Hulk

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A Marvel foi a grande responsável pelo que temos hoje em matéria de produções baseadas em super-heróis de quadrinhos. É indiscutível, o material se tornou a fonte mais rentável hoje em Hollywood – quem diria? Antes mesmo do MCU como o temos hoje, que começou a ser montado em 2008 – outros estúdios, como a Fox e a Sony (Columbia) demonstravam que as propriedades da Marvel que tinham em mãos poderiam fazer muito dinheiro, se colocando no topo das maiores bilheterias de cada ano. O pontapé inicial foi dado com X-Men, da Fox, e logo em seguida Homem-Aranha, da Sony, elevou ainda mais o jogo. Era natural que outros estúdios entrassem na brincadeira. Assim, a Universal Pictures resolvem colocar sua “carta verde” na mesa, com Hulk, o personagem que havia adquirido. Mas ao contrário dos demais, o herói monstruoso esverdeado não teria uma transposição tranquila para as telonas. Hulk custou US$137 milhões e rendeu nos EUA US$132 milhões não conseguindo sequer se pagar. Porém, graças ao mercado internacional, o filme evitou o fiasco completo com um total de US$245 milhões, mesmo assim ficando muito longe do sucesso.

Irmão Urso

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A Disney é indiscutivelmente o maior estúdio da atualidade. Dono de marcas bilionárias como a LucasFilm (Star Wars, Indiana Jones), a Marvel e a agora a Fox, o estúdio pode se dar o luxo de uma escorregada vez ou outra. E isso ocorre até mesmo em suas animações miradas ao público infantil – afinal nem todos podem ser grandes acertos (embora a maioria realmente seja). Pegue o ano de 2022, por exemplo, para perceber um dos mais azarados para a Disney em anos recentes, com obras como Lightyear e Mundo Estranho – que passaram quase emprego com o grande público. Mas não pense você que isso é exclusividade de agora, pois no passado a Disney também tinha seus filmes que não atingiam o esperado. Irmão Urso, sobre um caçador aprendendo o valor da vida animal, foi um dos responsáveis pela “morte” das animações tradicionais da Disney (em 2D). O estúdio pararia de realizar animações do tipo no ano seguinte, com Nem que a Vaca Tussa. Irmão Urso custou impressionantes US$128 milhões e rendeu nos EUA US$85 milhões, não conseguindo se pagar. Foi graças ao mercado internacional, que a animação rendeu um pouco mais, com bilheteria mundial de US$250 milhões, mas ainda bem longe do sucesso.

 A Liga Extraordinária

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Independente de sua magnitude e dos clássicos imortais que tenha ajudado a moldar na eternidade, certos astros simplesmente não conseguem sair de cena com a melhor das produções. Seria bom se os últimos filmes de atores lendários correspondessem ao que tais nomes significaram ao longo de suas carreiras. Mas nem sempre é assim. Este é o caso com o inesquecível Sean Connery – eternizado como James Bond, Malone, Ramirez, William Baskerville, Professor Henry Jones e tantos outros personagens que jamais esqueceremos em seu repertório. Mas Connery viveu também Allan Quatermain, igualmente um grande personagem da literatura mundial. E o ator interpreta um grande Quatermain. O problema é o filme onde ator e personagem se encontram. A Liga Extraordinária tinha grande potencial, mas terminou deixando a desejar. O filme da Fox custou US$78 milhões e viu de retorno US$66 milhões nos EUA, falhando em se pagar. Sua bilheteria mundial ajudou, com US$179 milhões totais, mesmo assim ficando muito longe do sucesso.

Bem-Vindo à Selva

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Dwayne ‘The Rock’ Johnson é atualmente um dos maiores e mais rentáveis astros de Hollywood. Mas o ator grandalhão não é infalível – que o diga o recente Adão Negro. Quando voltamos 21 anos no passado, encontramos um The Rock ainda em sua transição de lutador para o cinema, dando seus primeiros passos como herói de ação. Ele havia estreado como protagonista em O Escorpião Rei (2002), derivado da franquia A Múmia. No ano seguinte, se aventurava pela selvas da floresta Amazônica (anos antes de Jumanji) no papel de um sujeito durão contratado por um ricaço para trazer seu filho pseudo-revolucionário de volta aos EUA. Aqui temos uma parceria entre a Columbia Pictures (Sony) e a Universal Pictures, que desembolsaram US$85 milhões para um filme que não conseguiu se pagar, arrecadando mundialmente US$80 milhões.

 

Contato de Risco

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Tudo o que envolve esta produção e seus astros se tornou um dos “causos” mais notórios dos últimos 21 anos em Hollywood. Contato de Risco, ou Gigli (no título original), foi o epicentro da relação de noivado entre os astros Ben Affleck e Jennifer Lopez – um dos casais mais quentes do mundo há 21 anos, ganhando inclusive o apelido bonitinho de “Bennifer”. Bem, numa guinada triste do destino o casal terminou se separado devido a uma superexposição na mídia e os fracassos de seus projetos em conjunto, em especial esse que é considerado um dos piores filmes da história do cinema. O amor não resistiu. Mas essa história tem um final feliz, já que 21 anos depois, eis que Bennifer reatou… apesar de rumores sobre um novo divórcio. Tudo o que bastou nesse caso foi outros casamentos e filhos no meio. Mas o filme sobre um mafioso (Affleck) pateta se apaixonando e “convertendo” uma lésbica em heterossexual (Lopez) continua horrível. A produção deu um baita prejuízo para a Columbia / Sony, com um orçamento de US$54 milhões viu de volta apenas US$7.2 milhões mundiais.

O Vingador

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Por falar em Dwayne Johnson, quem chega à lista agora é outro grandalhão careca, que The Rock conhece muito bem. Mas chamar Vin Diesel e Dwayne Johnson de amigos, ou até mesmo colegas, talvez seja demais. Afinal, todo mundo ficou sabendo de seu desentendimento, digamos, na franquia Velozes e Furiosos. Curiosamente, antes de estrelarem juntos na citada franquia de carros velozes, os dois davam prejuízo separadamente com seus lançamentos há 21 anos. Vin Diesel já havia estrelado o primeiro Velozes e Furiosos (2001), mas não quis saber das continuações porque buscava brilhar em outros papeis, mostrando seu veia dramática de atuação. É o que o ator faz aqui, no papel de um policial com sangue nos olhos para a vingança após sua família ser morta por criminosos. Com produção da New Line Cinema (Warner), o filme custou US$36 milhões, rendendo em seu país de origem apenas US$26 milhões, assim falhando em se pagar. O que salvou, mas nem tanto, a obra foi a projeção internacional, que juntando tudo deu US$44 milhões – bem longe de ser um sucesso.

Corridas Clandestinas

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Por falar em Vin Diesel e Velozes e Furiosos, o primeiro filme de rachas de carros turbinados (que nada mais é do que uma refilmagem não declarada de Caçadores de Emoção, 1991) fez enorme sucesso e logo gerou seus “imitadores”. Aqui, nesta produção da Dreamworks, tenho certeza de que os produtores usaram o seguinte pitch: “que tal se fizéssemos um Velozes e Furiosos mas com motos ao invés de carros”. Grande ideia. A verdade é que não se precisa pensar muito para bolar algo assim, e o projeto até poderia ter dado certo, já que Hollywood já viu ideias piores. A trama aqui, assim como na franquia de Vin Diesel, fala sobre gangues de motoqueiros no submundo disputando em corridas a liderança. Laurence Fishburne é o maior nome do elenco, que ainda conta com Derek Luke, Meagan Good, Kid Rock, Dijimon Hounsou e Lisa Bonet. Com US$24 milhões de orçamento, rendeu apenas US$23 milhões mundiais.

 

Amor Sem Fronteiras

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Enquanto não retorna às telas para viver a cantora de ópera Maria Callas e Malévola pela terceira vez (ambos em fase de pré-produção), a musa Angelina Jolie tirou um tempo de folga para poder namorar à vontade seu novo crush, o ator Paul Mescal. A estrela é uma das mais famosas de Hollywood, e esse caminho tem décadas de estrada. É só olharmos, por exemplo, para 21 anos no passado para notar que nesta época Jolie já tinha um Oscar para chamar de seu, e estrelava a franquia milionária Tomb Raider. A atriz, no entanto, sempre buscou desafios diferentes, vira e mexe investindo em dramas mais intimistas também. Foi o caso com Amor Sem Fronteiras, filme que homenageia iniciativas como os médicos sem fronteiras. Jolie vive uma socialite casada que se apaixona por um médico revolucionário (papel de Clive Owen), que faz um trabalho voluntário e arriscado na África. A produção da Paramount US$35 milhões e rendeu apenas US$11 milhões mundiais, sendo um dos maiores fracassos daquele ano.

Divisão de Homicídios

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Harrison Ford é eterno. A contribuição do astro para a cultura pop é imensa e talvez sem igual quando falamos de um ator bem-sucedido. Isso porque Ford tem a mão em algumas das maiores franquias do cinema e personagem atemporais como Han Solo, Indiana Jones e o Blade Runner Rick Deckard. Nada jamais diminuirá seu brilho. Mas não podemos fingir que certas atrocidades não foram cometidas usando o nome do ator. Uma das maiores foi a que o uniu ao então promissor Josh Hartnett – então surfando na crista da onda de sua popularidade. Esse filme do gênero buddy cop chegava algumas décadas atrasado para a festa, e o pior, sem trazer nada de novo para o estilo. Esse é o pior de tipo de convidado, o que chega de mãos abanando. Um dos fatos mais curiosos sobre o filme é que coloca um novato e um veterano com muitos anos a mais de bagagem nas costas para trabalharem juntos. Essa é mais uma bomba da Columbia (Sony), que todos os envolvidos gostariam de esquecer. Com orçamento de US$75 milhões, o filme recuperou somente US$51 milhões mundiais.

Um Pobretão na Casa Branca

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Se Will Smith quisesse se vingar de verdade de Chris Rock e humilha-lo não precisava agredi-lo covardemente com um tapa e terminar banido por 10 anos do maior prêmio do cinema. Era só o astro esquentadinho ter retribuído fogo com fogo. Tudo o que Will precisaria fazer era dizer que seus filmes são sucesso e os de Rock, sempre fracasso. A verdade é que Chris Rock é um dos maiores humoristas norte-americanos, e que ao que dizem voltou com tudo ressurgido das cinzas após o tapa ouvido pelo mundo. Mas no cinema, o comediante nunca teve muita sorte, com a maioria dos lançamentos protagonizados por ele terminando no prejuízo. Era isso o que ocorria há 21 anos, com esta produção da Dreamworks. No filme, Rock vive um vereador sem muita experiência, saído dos guetos americanos, que se torna o candidato surpresa na corrida presidencial nos EUA, por dizer a verdade das ruas. O longa escrito, dirigido, produzido e protagonizado por Rock custou US$35 milhões e recuperou US$38 milhões mundiais, ao menos conseguindo se pagar.

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