Café com BPM: bolsas globais sobem; China repercute antes da ata do Copom

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As bolsas globais começaram esta terça-feira (24) em alta, impulsionados pela reação dos investidores aos novos recordes alcançados pelo S&P 500 e Dow Jones no pregão anterior. 

Embora os ganhos tenham sido contidos, eles refletiram a continuidade da tendência de alta da semana passada, após o Fed (Federal Reserve) reduzir as taxas de juros em 0,5%.

Na Europa, as bolsas operam em território positivo, acompanhando o movimento de recuperação visto nas praças asiáticas, impulsionadas pelas recentes medidas de estímulo anunciadas pelo banco central da China, voltadas para fomentar o crescimento econômico.

EUA

Os investidores do mercado financeiro estarão atentos à divulgação de importantes indicadores econômicos nesta terça-feira, com destaque para o índice de confiança do consumidor, divulgado pelo Conference Board, e o índice de manufatura do Federal Reserve de Richmond.

Esses dados serão cruciais para avaliar o sentimento dos consumidores e o desempenho da atividade industrial nos EUA, impactando diretamente as estratégias de investimento.

Além disso, os operadores seguem em busca de sinais mais claros sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, após o corte de 50 pontos-base realizado pelo Federal Reserve na semana passada.

As expectativas estão divididas entre uma nova redução de 50 ou 25 pontos-base em novembro.

Dados importantes, como o PCE, o principal indicador de inflação do Fed, serão divulgados na sexta-feira, enquanto o relatório de emprego (payroll) da próxima semana promete ser um dos fatores determinantes para o rumo da política monetária.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,20%

S&P 500 Futuro: +0,26%

Nasdaq Futuro: +0,42%

Bolsas asiáticas

Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam majoritariamente em alta, impulsionados pelo forte desempenho das ações chinesas, que registraram seu melhor resultado em mais de quatro anos.

Esse avanço foi estimulado pelas novas medidas de incentivo econômico do banco central da China, que visa tirar o país de uma crise deflacionária e reposicionar o crescimento econômico em linha com as metas do governo.

O pacote de estímulos, maior do que o esperado, inclui cortes nas taxas de financiamento e reservas bancárias.

O governador do Banco Popular da China (PBOC), Pan Gongsheng, anunciou uma redução de 50 pontos-base na taxa de reserva obrigatória dos bancos e diminuiu a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,7% para 1,5%, entre outras ações. 

Shanghai SE (China), +4,15%

Nikkei (Japão): +0,57%

Hang Seng Index (Hong Kong): +4,13%

Kospi (Coreia do Sul): +1,14%

ASX 200 (Austrália): -0,13%

Bolsas europeias

Os mercados europeus operam em alta, refletindo o otimismo trazido pelas medidas de estímulo econômico da China e deixando de lado, por ora, as preocupações com as perspectivas de crescimento da região.

No setor corporativo, as atenções se voltam para as ações do Commerzbank, que caíram cerca de 5,7% na segunda-feira, após o chanceler alemão Olaf Scholz criticar as manobras do UniCredit, classificadas como “hostis” em relação ao banco.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,44%

DAX (Alemanha): +0,87%

CAC 40 (França): +1,64%

FTSE MIB (Itália): +0,77%

STOXX 600: +0,79%

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