DDA chega a 55 milhões de usuários; saiba usar recurso que ajuda a não esquecer boletos

O Débito Direto Autorizado (DDA) ganhou 10 milhões de usuários em 2024 e já chega a 55 milhões de CPFs e CNPJs no Brasil, apontam dados da empresa de tecnologia e inteligência Núclea. A função, disponível em todos os grandes bancos, reúne os boletos emitidos para aquela pessoa física ou jurídica, de forma a evitar que sejam esquecidos ou que seja necessário solicitar uma segunda via.

Diferente do débito automático, o DDA não desconta automaticamente o valor do boleto da conta. O usuário apenas  visualiza as cobranças e então optar por pagar imediatamente ou agendar uma data.

+BC manda bancos criarem alerta de golpe do Pix; medida entra em vigor em 2025

A função foi disponibilizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em 2009, porém sua adesão ganhou um impulso maior neste ano. Ao final de 2023, eram 43 milhões de usuários, o que significa um crescimento de 12 milhões na base de adeptos apenas em 2024.

Dos 55 milhões de pagadores que fazem uso do DDA hoje, 90% são pessoas físicas e 10%, pessoas jurídicas.

Como ativar o DDA

Enquanto o débito automático é ativado através de um código em uma das contas, o DDA é autorizado diretamente pelo aplicativo do banco. O sistema também pode ser encontrado buscando por “meus boletos” ou “encontre meus boletos”.

A maior parte das instituições oferece o serviço gratuitamente, porém é possível que seja cobrada alguma taxa. Após a ativação, o DDA reunirá em um mesmo lugar todos os boletos emitidos com seu CPF ou CNPJ. Você poderá então optar por pagar, agendar pagamento ou ocultar.

Mas atenção: a maior parte das contas de serviços públicos (como algumas faturas de luz, água, gás e telefone) e tributos (como IPTU e IPVA) não são captados pelo sistema. Será preciso seguir atento a estas contas. É importante notar porém que a maior parte delas pode ser colocada no débito automático.

O post DDA chega a 55 milhões de usuários; saiba usar recurso que ajuda a não esquecer boletos apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.