Tech Mix: de papéis de parede à inteligência artificial

Um app, um vídeo, uma dica, um site, um papel de parede, um acessório, uma análise, um comparativo, uma tendência, um atalho, uma arte, uma entrevista, uma lista, uma curiosidade, uma estatística, um brinde, um post… ufa, um mix!

Esta é a Tech Mix, sua nova coluna semanal, trazendo sempre uma rápida mistura de alguns itens acima com o que vi, aprendi ou curti nos últimos dias. Trarei meus comentários, mas todos são mais que bem-vindos para continuarem a conversa aqui ou nas redes.

O blend de hoje é: Rhaenyra Targaryen, Eric Johnson e Martha Gabriel.

Um papel de parede. Aliás… uma dúzia!

Não sei vocês, mas vejo a opção de ter um papel de parede personalizado no iPhone como se fosse uma roupa: dependendo do dia (e do humor), é sempre um diferente. Ouso dizer que às vezes até combino com a capinha e a roupa.

Nesta época de “A Casa do Dragão”, estou sempre buscando fotos em alta qualidade da personagem Rhaenyra Targaryen (#TeamBlack) para usar aos domingos e dias seguintes. Por outro lado, também amo a riqueza de detalhes de um wallpaper de paisagem misteriosa, o drama de um retrato de alto contraste ou que seja cores dispostas aleatoriamente em uma paleta agradável.

Um dos aplicativos que uso para esse fim é o One4Wall, que tem hoje tem mais de 2 mil belos papéis de parede gratuitos, divididos por categoria e atualizados diariamente. Além disso, outras três divisões têm destaque: Plus, Pro e 8K Desktop; estas já consideradas premium, que requerem uma compra ou assinatura.


Ícone do app One4Wall 4K Wallpapers
One4Wall 4K Wallpapersde VUK ANDRIC PR STUDIO ZA GRAFICKI DIZAJN I IZRADU VEB SAJTOVA One4Studio CUPRIJA

Compatível com iPadsCompatível com iPhones
Versão 3.1.7 (54.4 MB)
Requer o iOS 15.0 ou superior
GrátisBadge - Baixar na App StoreCódigo QR Código QR

Felizmente, o desenvolvedor me autorizou a divulgar algumas para vocês, leitores do MacMagazine (thanks, Vuk!). Abaixo, duas galerias, cada uma com 6 fotos, para iPhone e para desktop/iPad.

Se preferir, todas as imagens originais estão nesse link no Google Drive.

Agora, por falar em telas, vamos fazer uma pequena atividade? Enquanto você lê este parágrafo, caso toque na sua tela, deslize levemente para cima ou para baixo. Pare. Sabe o que aconteceu? Ou você nunca se perguntou…

Como funcionam as telas sensíveis ao toque?

Tanta coisa acontece com um simples toque de dedo no iPhone, mas em um resumo nada técnico ou especialista: quando você toca na tela — ou com um Apple Pencil, por exemplo — o campo elétrico da tela é alterado. Afinal, nosso corpo é condutor de eletricidade, é como se você tivesse levado um minichoque, imperceptível e inofensivo. A partir daí o dispositivo mede essa alteração, com vários cálculos entre processador e componentes, para saber exatamente a posição do toque, e que ação deverá ocorrer a partir dali.

Fico pensando, imagine a área que nosso polegar cobre na tela do iPhone, onde o iPhone precisa calcular o meio desse toque — ou interpretar onde é nossa intenção de interagir, dadas as possibilidades próximas de um teclado minúsculo no Apple Watch (ou iPhone) e o tamanho do nosso dedo, por exemplo, ou de um jogo, um desenho, uma rejeição de palma no iPad… e tudo isso calculando rapidamente de forma tão rápida que é imperceptível — exceto se você usa o iOS 18 beta, mas isso não vem ao caso. Divago, mas felizmente a gente vê nos eventos da Apple que os chips já fazem vários trilhões de operações por segundo… deve ajudar, né?

O canal “This.” — muito interessante, aliás — tem um vídeo (em inglês) com mais detalhes sobre o funcionamento de telas resistivas (com as do McDonald’s) e capacitivas (dos smartphones/tablets), deveras interessante e divertido de assistir:

Outra opção sobre o assunto é o vídeo do canal “Olá, Ciência!”, que tem menos de um minuto e é em português:

Você sabia que a primeira tela que respondia ao toque foi criada em 1965? A missão do criador Eric Johnson era objetiva: auxiliar o controle de tráfego aéreo a ter respostas mais rápidas. Que inteligente, pensando anos a frente! Aliás, falando nisso…

E a inteligência artificial?

Inúmeras possibilidades acenderam durante o pensamento de inauguração desta coluna, e IA estava no topo delas, porque é algo que amo acompanhar, então, não por acaso, ela está por último aqui; afinal, a parte mais gostosa da sobremesa é a derradeira. Mas hoje não é sobre Apple Intelligence.

Vez ou outra, algum parente que se deleita em tentar ser polêmico me diz algo do tipo: “Vinni, você está pronto para os robôs dominarem o mundo e tomarem seu lugar?”, e em 100% das vezes eu me lembro da seguinte frase:

Para não ser substituído por um robô, não seja um robô.

Martha Gabriel [2017].

O foco desta parte do post nem é discorrer sobre como é importante ter e praticar o pensamento crítico e usar as ferramentas para somar ao seu intelecto (em vez de substituí-lo), quero apenas compartilhar duas postagens da mesma autora com vocês.

A primeira é referente a uma pesquisa realizada em todo o Brasil, chamada “FUTURO do TRABALHO 2024: onde estamos e para onde vamos”, pela Futuros Possíveis em parceria com o Grupo Boticário. A maioria descarta perder o emprego “para um robô”, mas revela que o maior medo é serem substituídas por outros profissionais que entendem mais de tecnologia. Entre outros dados, 47% acham difícil acompanhar as mudanças tecnológicas. Concordam?

A segunda é um pouco menos genérica que acredito que muitos aqui fazem uso: ChatGPT.

Você, sendo geração Z ou não, se identifica com algum dos benefícios e malefícios? Começo: me sinto mais produtivo, porque ganho tempo com algumas automações e acabo forçando um pouco a criatividade (ou pensamento crítico?) para fazer as melhores perguntas e pedidos específicos para ter resultados além do esperado. Dependente? Talvez. 🙈


Este foi a primeira Tech Mix! Você pode dar seu feedback ou continuidade da conversa nos comentários abaixo, ou, se preferir, lá no meu Twitter.

Até o próximo mix! 😉

Adicionar aos favoritos o Link permanente.