Reality show de imigrantes: Trump avalia “BBB” por cidadania

Trump
Fonte: Canva Pro

O governo de Donald Trump atualmente estuda transformar um reality show com imigrantes em parte de sua política migratória. 

A ideia, que mistura entretenimento com processos de cidadania, prevê que estrangeiros disputem entre si a tão sonhada cidadania americana em um programa televisivo.

O roteirista e produtor canadense Rob Worsoff encaminhou a proposta ao Departamento de Segurança Interna (DHS). 

O órgão confirmou que recebeu o projeto; no entanto, ele ainda está em análise preliminar. 

Até o momento, a secretária Kristi Noem ainda não comentou o assunto. 

Apesar disso, a proposta já gerou polêmica e despertou curiosidade desde que veio a público.

Reality teria provas resgatariam cultura e história dos EUA

O reality show colocaria 12 imigrantes em uma jornada que começa em Ellis Island, ponto simbólico da imigração americana. 

A partir daí, eles cruzariam o país a bordo de um trem chamado The American, enfrentando provas inspiradas na cultura e na história dos Estados Unidos.

Entre os desafios previstos estão:

  • Garimpar ouro em São Francisco;
  • Rolar troncos em Wisconsin;
  • Montar o chassi de um Ford Modelo T em Detroit.

Essas provas seriam intercaladas com testes de conhecimento cultural, votações eliminatórias e eventos públicos. 

Ao final da competição, o vencedor seria naturalizado oficialmente no Capitólio.

Proposta já passou por Obama e Biden

Worsoff revelou que versões anteriores da proposta foram apresentadas aos governos de Barack Obama e Joe Biden. 

Contudo, nenhuma das iniciativas avançou. 

Agora, o produtor do reality show acredita que o novo momento político pode favorecer a aceitação do projeto.

Em entrevista ao Wall Street Journal, ele negou qualquer intenção de punição. 

Segundo ele, o programa busca inspirar, em vez de excluir. “Não é ‘Jogos Vorazes’ para imigrantes”, afirmou, rejeitando comparações com punições severas.

Entretenimento e política se misturam no reality show

Ainda que a proposta não tenha aprovação final, ela já levanta debates relevantes. 

O reality poderia influenciar a forma como a mídia retrata o processo migratório e o valor simbólico da cidadania americana. 

Além disso, o programa pode reforçar estereótipos ou, ao contrário, gerar empatia entre o público.

Caso vá ao ar, o reality poderá contar com apresentadores que também são imigrantes naturalizados, como Sofia Vergara, Ryan Reynolds ou Mila Kunis. 

De acordo com Worsoff, isso ajudaria a dar representatividade e emoção ao formato.

Em resumo, mesmo polêmico, o projeto revela como política e entretenimento se cruzam com frequência, especialmente em tempos de polarização intensa.

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