
Fiscalização da Receita Federal do Brasil (RFB) reteve carga de canetas para “emagrecer”, que são vendidas a R$ 3 mil cada uma. O passageiro, parado no aeroporto em Foz do Iguaçu, disse ter adquirido os injetáveis na Inglaterra, passado pela Espanha e descido em Assunção, no Paraguai.
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O medicamento estava sendo transportado ilegalmente na bagagem do homem, sendo identificado por meio do escâner. Ao todo, foram encontradas 126 canetas, 100 na bagagem que seria despachada e 26 na bolsa de mão.
O brasileiro complementou sua versão dizendo que fez o trajeto de Assunção até Foz do Iguaçu de ônibus. “O objetivo era embarcar com destino a Natal, no Rio Grande do Norte, onde venderia uma parte das canetas”, informou a RFB.
A outra quantidade do produto, de acordo com o responsável pela carga, seria levada e vendida em Belém, no Pará, onde ele mora. Cada caneta seria comercializada por R$ 3 mil. O homem foi detido e encaminhado para a Polícia Federal, e as mercadorias, levadas até a alfândega da Receita.
Canetas de “emagrecer”
As canetas injetáveis, explicou a RFB, funcionam por meio da ativação dos receptores GLP-1 e GIP, hormônios liberados naturalmente pelo intestino após uma refeição. Assim, a indicação médica é para tratamento de diabetes e outros distúrbios relacionados à insulina.
A vigilância sanitária nacional, a Anvisa, já aprovou o controle mais rigoroso na prescrição e venda desses medicamentos. São produtos que “estão sendo utilizados para emagrecimento por pessoas que não possuem condições de saúde que justifiquem o uso”, concluiu a Receita Federal.
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