Brasileiros ainda têm R$ 9,13 bi esquecidos em bancos

O Banco Central (BC) informou dia 13 que R$ 9,13 bilhões permanecem esquecidos por clientes em instituições financeiras. Do total, R$ 6,94 bilhões pertencem a 42,1 milhões de pessoas físicas, enquanto R$ 2,19 bilhões estão vinculados a 4,3 milhões de empresas.

Os dados se referem ao mês de março e fazem parte do Sistema de Valores a Receber (SVR), uma plataforma criada pelo BC para facilitar a consulta e o resgate desses recursos. Até agora, o sistema já devolveu R$ 10,02 bilhões — sendo R$ 7,39 bilhões a pessoas físicas e R$ 2,62 bilhões a pessoas jurídicas.

A consulta aos valores é gratuita e pode ser feita pelo site [valoresareceber.bcb.gov.br/publico](https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico), sem necessidade de login. Para isso, é necessário informar o CPF e a data de nascimento, ou, no caso de empresas, o CNPJ e a data de abertura. Também é possível verificar valores de pessoas falecidas, informando o CPF e a data de nascimento do titular.

O resgate dos valores pode ser feito diretamente com a instituição financeira ou pelo próprio sistema. Para solicitar pelo site, é preciso ter uma conta Gov.br com nível prata ou ouro, com verificação em duas etapas ativada. Após esse processo, o usuário escolhe uma chave Pix válida (exceto chave aleatória) para receber os valores.

O Pix

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil, lançado em novembro de 2020, que permite a realização de transferências e pagamentos em poucos segundos, 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados.

Diferente das modalidades tradicionais como TED e DOC, o Pix não depende do horário bancário e é gratuito para pessoas físicas na maioria dos casos. Ele pode ser usado tanto para transferências entre pessoas quanto para pagamentos em estabelecimentos comerciais, contas de serviços e até impostos.

Para utilizar o Pix, basta ter uma conta em uma instituição financeira ou de pagamento que ofereça o serviço e cadastrar uma chave Pix — que pode ser o número de CPF, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória gerada pelo sistema.

(Com Agência Brasil).

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