Confiança do consumidor nos EUA cai pelo quinto mês consecutivo

Fonte: Shutterstock

A confiança do consumidor nos EUA registrou nova queda em abril, refletindo o crescente pessimismo quanto à economia e ao mercado de trabalho. Segundo dados divulgados pelo Conference Board nesta terça-feira (29), o índice caiu 7,9 pontos, atingindo 86,0.

É o menor nível desde o início da pandemia de COVID-19 e o quinto mês consecutivo de recuo, marcando a pior sequência desde 2008. 

O Índice de Situação Atual, que avalia as condições econômicas presentes, recuou para 133,5. Já o Índice de Expectativas, que mede as perspectivas para os próximos seis meses, caiu para 54,4, o menor patamar desde outubro de 2011. 

Stephanie Guichard, economista sênior do Conference Board, atribuiu a queda à disseminação de um pessimismo generalizado entre os consumidores. Ela destacou que, embora a atividade econômica atual pareça estável, a confiança em relação ao futuro está se deteriorando rapidamente.

Analistas apontam que as recentes políticas tarifárias do governo têm alimentado incertezas, impactando negativamente o sentimento dos consumidores. A expectativa é de que o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, a ser divulgado em breve, mostre uma desaceleração no crescimento econômico.

A queda na confiança do consumidor é um sinal de alerta para a economia dos EUA, indicando possíveis reduções nos gastos das famílias, que são um dos principais motores do crescimento econômico.

Especialistas alertam que, se essa tendência persistir, poderá haver impactos significativos no desempenho econômico nos próximos meses.

Jolts: vagas de trabalho nos EUA caem para 7,2 milhões

O número de vagas de trabalho nos EUA caiu para 7,2 milhões em março, segundo dados do Jolts (Job Openinings and Labour Turnover Survey). O resultado divulgado nesta terça-feira (25) veio após dados revisados de 7,5 milhões de vagas de emprego em fevereiro. O resultado do mês de março ficou abaixo das expectativas que previam uma continuidade no valor de 7,5 milhões.

Apesar da baixa na quantidade de vagas, o volume de contratações ficou estável em relação a fevereiro. As demissões caíram para 1,6 milhões no terceiro mês do ano, uma redução de 200 mil em comparação com os 1,8 milhões registrados em fevereiro. 

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