O serviço de streaming Max anunciou que começará a cobrar pelo compartilhamento de senhas, adotando uma estratégia semelhante à de concorrentes como Netflix e Disney Plus.
A partir do primeiro trimestre de 2025, usuários do Max nos Estados Unidos que quiserem adicionar alguém de fora da residência principal terão que pagar uma taxa adicional de US$ 7,99 por mês. A medida visa conter o uso compartilhado de contas entre pessoas que não moram juntas, prática comum entre assinantes.
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“Extra Member Add-On”
O novo recurso, chamado de “Extra Member Add-On”, permitirá a criação de uma conta separada com login e senha próprios, mantendo o histórico de visualizações e recomendações. Essa conta poderá ser acessada por apenas um dispositivo por vez, mas terá todos os outros benefícios do plano principal.

Cada assinante poderá adicionar apenas um membro extra por conta. O recurso estará disponível para todos os planos — desde que o usuário seja um assinante direto da plataforma, ou seja, não valerá para quem acessa o Max por pacotes agregados, como operadoras de TV ou combos com outras plataformas.
Transferência de perfil
Para facilitar o processo, o Max também lançará uma função de transferência de perfil. Assim, quem for migrar para uma conta extra paga poderá levar consigo suas configurações, histórico e preferências.
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Essa funcionalidade, segundo a Warner Bros. Discovery, deve aumentar a autonomia e conveniência para os usuários que passarem a ter sua própria conta no serviço.
Tendência no mercado
A cobrança pelo compartilhamento de senhas não é novidade no mercado de streaming. O Max apenas segue uma tendência consolidada iniciada pela Netflix, que cobra US$ 8,99 por mês para membros extras sem anúncios e US$ 6,99 com anúncios. Já o Disney Plus também implementou uma cobrança de US$ 6,99 com anúncios para compartilhamento fora do domicílio.
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A Warner Bros. Discovery já vinha indicando essa mudança. Em dezembro de 2024, JB Perette, responsável pela divisão de streaming da empresa, havia anunciado que o lançamento desse tipo de funcionalidade estava previsto para os primeiros meses de 2025.

Foco em rentabilidade
A medida busca aumentar a receita da plataforma, que enfrenta uma crescente concorrência no setor de streaming. A expectativa da empresa é que, ao limitar o uso indevido de senhas e oferecer uma alternativa paga, seja possível converter parte desses acessos em assinaturas adicionais.
No entanto, a reação dos usuários ainda é incerta. Quando a Netflix adotou medida semelhante, houve críticas e cancelamentos, mas também um aumento no número de novos assinantes — justamente pelos perfis transferidos que passaram a pagar de forma independente.
Estratégia global
Por ora, a mudança será aplicada somente nos Estados Unidos, sem data confirmada para outros mercados, como o Brasil. No entanto, como já ocorreu com a Netflix e o Disney Plus, há expectativa de expansão global da política de cobrança por compartilhamento de senhas ao longo de 2025.
A medida representa mais um passo no ajuste das plataformas de streaming a um novo cenário: menos foco em crescimento acelerado e mais atenção à rentabilidade de cada usuário.

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Via: techradar