O Android 16 pode levar o recurso Identity Check a mais celulares, ampliando a camada de proteção dos dispositivos em situações de roubo ou perda. A funcionalidade, até então limitada aos aparelhos Google Pixel e Samsung Galaxy, apareceu recentemente em testes com o OnePlus 13 rodando o beta do Android 16.
Essa expansão indica que o Identity Check pode se tornar um recurso padrão para diversos smartphones com o novo sistema operacional. Quando ativado, ele exige autenticação biométrica — como digital ou reconhecimento facial — para permitir alterações sensíveis no aparelho quando este estiver fora de uma localização confiável.
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Como funciona o Identity Check no Android 16
O recurso está disponível no menu Configurações > Google > Proteção contra roubo, ao lado de outras ferramentas como o bloqueio por detecção de roubo (Theft Detection Lock) e o bloqueio do dispositivo offline (Offline Device Lock).

Com o Identity Check ativado, as seguintes ações exigem biometria quando o celular está fora de uma área confiável:
- Acesso a senhas de aplicativos e chaves salvas
- Alteração de senha, PIN ou padrão de desbloqueio
- Desativação do recurso “Encontrar meu dispositivo”
Essas ações não podem ser realizadas apenas com senha, PIN ou padrão de desbloqueio. A medida foi criada para evitar que criminosos consigam acessar contas do Google e outras plataformas sensíveis mesmo que saibam a senha do usuário.
Expansão depende de atualização completa do sistema
Segundo o especialista em Android Mishaal Rahman, o atraso na expansão do Identity Check se dá porque a função precisa de uma atualização completa do sistema operacional. Isso acontece porque o recurso altera o funcionamento do sistema de autenticação biométrica, eliminando a alternativa de autenticação por PIN ou senha, o que não pode ser modificado por meio de atualizações menores.
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Dessa forma, fabricantes de outras marcas poderão incorporar o recurso de duas maneiras: criando uma atualização baseada no Android 15 QPR1 — versão que já inclui suporte para o Identity Check — ou aguardando a chegada do Android 16.
Exemplos de adoção pelas fabricantes
A Samsung, por exemplo, lançou o Identity Check junto com a interface One UI 7, que foi disponibilizada posteriormente à maioria das atualizações baseadas no Android 15. Já o Google liberou o recurso para os usuários do Pixel com a atualização Android 15 QPR1.
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A expectativa é de que a maioria dos smartphones Android de outras fabricantes receba o recurso apenas com a atualização para o Android 16, visto que ele já virá com suporte nativo ao Identity Check.
Disponibilidade e compatibilidade
Apesar de estar embutido no sistema, o Identity Check não será ativado automaticamente. O usuário precisará acessá-lo manualmente pelas configurações do aparelho.
Outro ponto importante é que a funcionalidade exige que o dispositivo tenha suporte para autenticação biométrica de classe 3 — o padrão mais avançado exigido pelo Google para garantir máxima segurança. Isso significa que apenas aparelhos mais recentes ou com sensores biométricos avançados poderão usar o recurso.

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Fonte: Android Central