Eclipsa Audio: o que é e como funciona o padrão de áudio criado para concorrer com o Dolby Atmos

A Samsung, em parceria com a Google, apresentou no CES 2025 um novo padrão de áudio espacial chamado Eclipsa Audio, criado para concorrer diretamente com o já consolidado Dolby Atmos.

Desenvolvido com base no modelo Immersive Audio Model and Formats (IAMF), da Alliance for Open Media (AOM), o Eclipsa Audio promete democratizar a experiência de áudio imersivo, oferecendo uma alternativa flexível, de código aberto e sem custos adicionais para fabricantes e consumidores.

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O que é o Eclipsa Audio?

O Eclipsa Audio é um formato de áudio espacial que busca proporcionar uma experiência tridimensional, permitindo que os sons sejam percebidos como se viessem de diferentes direções, incluindo frente, trás, topo e base. Diferente do Dolby Atmos, que exige hardware específico e licenciamento, o Eclipsa Audio é royalty-free, o que reduz custos para fabricantes e, consequentemente, para o consumidor final.

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A tecnologia foi desenvolvida para ser acessível em diversos dispositivos, desde TVs mais simples e soundbars até smartphones com alto-falantes estéreo. No entanto, a qualidade do áudio melhora significativamente em dispositivos de ponta, como as TVs 8K Neo QLED da Samsung, que possuem sistemas de som multicanal.

Como funciona o Eclipsa Audio?

Eclipsa Audio é baseado no Immersive Audio Model and Formats (IAMF), um formato de áudio desenvolvido pela Google, Samsung e outros colaboradores-chave dentro da Alliance for Open Media (AOM). Lançado sob uma licença livre de royalties, o IAMF é open source, o que significa que arquivos de áudio no padrão Eclipsa Audio podem ser criados por qualquer pessoa utilizando ferramentas de áudio disponíveis gratuitamente.

Essa flexibilidade permite suportar uma ampla variedade de fluxos de trabalho, desde produções caseiras até projetos profissionais. Para facilitar a criação e teste de arquivos, um renderizador de referência open source está disponível para reprodução espacial independente. Além disso, é possível testar arquivos Eclipsa Audio diretamente no navegador por meio da Binaural Web Demo Application, uma ferramenta que simula a experiência de áudio espacial em dispositivos comuns.

Eclipsa Audio como funciona
Divulgação/Google

O Eclipsa Audio utiliza algoritmos inteligentes para otimizar automaticamente a posição do som, reflexões espaciais e outros elementos de áudio, adaptando-se ao tipo de dispositivo em que é reproduzido. Isso significa que, mesmo em aparelhos com configurações modestas, o usuário pode desfrutar de uma experiência sonora imersiva.

Além disso, o formato é compatível com vídeos no YouTube, permitindo que criadores de conteúdo integrem o Eclipsa Audio em suas produções. A expectativa é que, com o tempo, mais plataformas de streaming e fabricantes de dispositivos adotem o padrão, ampliando sua presença no mercado.

Eclipsa Audio vs. Dolby Atmos

Enquanto o Dolby Atmos é líder no mercado de áudio espacial, seu modelo de negócios baseado em royalties pode encarecer produtos e limitar sua adoção em dispositivos de entrada. O Eclipsa Audio, por outro lado, surge como uma alternativa mais acessível, especialmente para marcas que buscam oferecer áudio imersivo sem aumentar significativamente o preço final.

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Outra vantagem do Eclipsa Audio é sua flexibilidade. Ele pode ser implementado em uma variedade de dispositivos, desde TVs econômicas até sistemas de som premium. Já o Dolby Atmos tende a exigir hardware mais sofisticado para entregar sua melhor performance.

O papel da Alliance for Open Media (AOM)

A AOM, consórcio que inclui gigantes como Google, Samsung, Apple, Microsoft e Netflix, foi fundamental no desenvolvimento do Eclipsa Audio. A organização promove padrões abertos e acessíveis, como o IAMF, que serve de base para o novo formato de áudio.

Com o apoio de empresas como LG, AMD, Vimeo e Zoom, a AOM visa expandir a adoção de tecnologias como o Eclipsa Audio, tornando-as padrões globais. Isso pode acelerar a popularização do áudio espacial, beneficiando tanto os consumidores quanto a indústria de entretenimento.

O futuro do Eclipsa Audio

A partir de 2025, todas as novas TVs e soundbars da Samsung serão compatíveis com o Eclipsa Audio, desde os modelos Crystal UHD até os topo de linha 8K Neo QLED. A expectativa é que outras marcas também adotem o padrão, especialmente por ser livre de royalties e de fácil implementação.

Foto: Divulgação/Samsung

Para os consumidores, isso significa mais opções de dispositivos com áudio imersivo a preços acessíveis. Já para a indústria, o Eclipsa Audio representa uma oportunidade de inovação e democratização do áudio espacial, desafiando a hegemonia do Dolby Atmos.

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Fonte: Samsung | Google

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