Minerva (BEEF3) apresenta proposta para compra de unidades da Marfrig (MRFG3)

Foto: Minerva/Divulgação

A Minerva (BEEF3) entrou com novo pedido de autorização para compra de três plantas estruturais de propriedade da Marfrig (MRFG3). Os empreendimentos estão localizados no Uruguai e estão sendo analisados pela autoridade comercial do país.

Segundo nota emitida pela empresa, a proposta apresentada não anula as condições originalmente estabelecidas em acordo com a Minerva para realizar operação em solo uruguaio.

A proposta de aquisição de ativos no Uruguai faz parte de um negócio mais amplo anunciado em agosto de 2023. A Minerva pretende comprar um total de 16 unidades de abate da Marfrig na América do Sul, por R$7,5 bilhões.

De acordo com o documento, a proposta alternativa da Minerva será um negócio jurídico sem relação com a operação. O negócio será conduzido exclusivamente entre Minerva e Coprodec (Comissão de promoção e defesa da competência, da sigla em espanhol), sem qualquer participação ou envolvimento da Marfrig.

JP Morgan muda recomendação de Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3) para neutra 

Após um período sem classificação para as ações da Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3),o JP Morgan decidiu por uma recomendação neutra,com preços-alvo para dezembro de 2025 de R$ 19,50 e R$ 5,50 por ação, respectivamente. 

A razão disso foi a avaliação de que a oferta de gado deve permanecer estável ou cair entre os principais países produtores, como EUA, Brasil, China e Argentina.

No caso da Minerva, o JP Morgan vê que o mercado de exportação de carne bovina do Brasil tem se beneficiado de uma combinação de preços moderados na Ásia e preços mais fortes na América do Norte. 

A demanda global por carne bovina deve seguir estável em 2025, enquanto a oferta global deve recuar 0,8%, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Além disso, a equipe do JP Morgan, avaliou que a alavancagem continuará elevada nos próximos dois a três anos. Nesse passo, as relações entre dívida e valor de mercado estão entre as mais altas do setor, com 80% para a Minerva e 70% para a Marfrig, de acordo com o “InfoMoney”.

O resultado disso deve ser mais volatilidade nas ações. No entanto, ganhos potenciais podem chegar no curto prazo, a partir da depreciação do real e a alta nos preços da carne bovina.

No caso da Marfrig, sua participação de 50% na BRF (BRFS3) desempenha um papel relevante, segundo o JP Morgan. 

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