Moraes desbloqueia redes sociais de Monark, mas impõe multa por novas fake news

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou dia 7 o desbloqueio das redes sociais do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. A decisão ocorre no âmbito de um inquérito que investiga a disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral brasileiro. Apesar da liberação, Moraes impôs uma multa de R$ 20 mil caso o influenciador volte a publicar conteúdos considerados fraudulentos, além da obrigação de remover postagens ilegais.

O bloqueio das redes sociais de Monark havia sido determinado após um relatório do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontar que o influenciador continuava divulgando conteúdos em novas contas, mesmo após a primeira ordem judicial que impôs a restrição. Na época, além das redes, suas contas bancárias também foram bloqueadas e a monetização de seus canais suspensa.

A defesa de Monark argumenta que a investigação contra ele é ilegal, sustentando que a divulgação de fake news não configura crime no ordenamento jurídico brasileiro e que a questão deveria ser tratada na esfera cível, sem as medidas restritivas aplicadas. Atualmente, Monark reside nos Estados Unidos.

A decisão de Moraes reflete a continuidade das ações do STF contra a propagação de informações falsas, especialmente em relação ao sistema eleitoral, uma pauta que tem sido central em investigações conduzidas pela Corte nos últimos anos.

Monark

Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, é um influenciador digital, youtuber e ex-apresentador de podcasts no Brasil. Ganhou notoriedade como um dos criadores do Flow Podcast, um dos principais programas de entrevistas do país, que popularizou o formato de conversas longas e descontraídas com personalidades de diversas áreas. No entanto, Monark também se tornou uma figura controversa devido a declarações polêmicas sobre liberdade de expressão, algumas das quais resultaram em sua saída do Flow e em investigações por disseminação de desinformação. Atualmente, ele reside nos Estados Unidos e continua ativo nas redes sociais, onde mantém um discurso crítico às restrições sobre a liberdade de opinião e a atuação do Judiciário brasileiro no combate às fake news.

(Com Agência Brasil).

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