Ex-diretora processa Meta e alega cultura tóxica de discriminação contra mulheres

A ex-diretora de marketing de produtos da divisão Reality Labs da Meta, Kelly Stonelake, moveu uma ação judicial contra a empresa esta semana, denunciando um ambiente corporativo hostil às mulheres. No processo, ela detalha situações de discriminação sexual e retaliação.

Stonelake, que trabalhou na Meta por 15 anos (2009-2024), alega ter sofrido abuso sexual por parte de um ex-superior e enfrentado represálias após denunciar violações de políticas internas da empresa.

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Problemas no Horizon World

O processo destaca problemas específicos na seção Horizon World, onde funcionárias relataram que suas opiniões eram sistematicamente desvalorizadas pela liderança masculina.

Um exemplo citado foi o caso de uma colaboradora que sugeriu pausar a expansão do videogame Horizon World para adolescentes, devido à falta de controles parentais adequados. A sugestão foi ignorada pela equipe de liderança.

Segundo Stonelake, após encaminhar essas preocupações à direção, ela foi excluída das reuniões semanais. “Era a única voz feminina em uma sala repleta de homens defendendo mudanças”, declarou ao Business Insider.

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Zuckerberg chegou a admitir a existência de barreiras sistêmicas para mulheres no setor de tecnologia, mas sugeriu que as empresas “corrigiram demais” ao tentar resolver esses desafios.

A Meta não se pronunciou sobre o processo até o momento. Stonelake busca indenização por danos morais, além de compensação por salários perdidos e honorários advocatícios.

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Fonte: Insider

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