Soja: preço no Brasil está em recuperação

O preço da soja mostra recuperação no Brasil, com uma alta de 0,45% nesta terça-feira (4), para R$ 107,05 a saca de 60 kg, segundo informações do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). Isto ocorre após uma desvalorização acumulada de 4,60% na última semana e pode significar o início de uma tendência de alta.

As expectativas para esta safra são de preços acima da média histórica, uma vez que os custos da produção da oleaginosa devem subir.

Segundo o projeto CPA-MT (Custo de Produção Agropecuário de Mato Grosso), a estimativa de custo para a safra 2024/25 é de 4.004,99 por hectare, o que representa uma alta de 3,92% em relação à expectativa de novembro. O aumento reflete uma projeção de maiores gastos com insumos.

Enquanto a estimativa de custos da sementes aumentou 6,58%, a dos fertilizantes subiu 5,07% e a dos defensivos cresceu 2,08%.

Outro fator importante, que influencia os preços na bolsa de Chicago, é a perspectiva de guerra comercial entre EUA e China. Na terça-feira (4), os contratos com vencimento em março fecharam a US$ 10,75 o bushel, alta de 1,58%.

Comparando com outros lugares do país, a saca de soja está a R$ 118,66 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 114 em Rio Verde (GO); R$ 118 em Balsas (MA); R$ 122 no Triângulo Mineiro; e R$ 115 em Dourados (MS).

Já nos portos, a oleaginosa é cotada a R$ 130,50 em Santos (SP) e R$ 137 em Rio Grande (RS).

Segundo o Imea, Mato Grosso deve ter uma safra recorde de soja em 2024/25, com 12,66 milhões de hectares plantados, alta de 1,47% em relação a 2023/24.

Passarela da Soja acontece em Luís Eduardo Magalhães

A Passarela da Soja, Milho e Culturas Alternativas acontecerá no dia 8 de março, no Campo Experimental da Fundação Bahia, entidade realizadora do evento, em Luís Eduardo Magalhães.

Na última edição, realizada em 2024, a Passarela reuniu um público de mais de 1.500 pessoas, incluindo produtores, técnicos de campo, agrônomos, pesquisadores, empresários, consultores, gerentes de fazenda, estudantes e diversos outros profissionais do agronegócio.

Para 2025, a expectativa da organização é superar esses números.

“A Passarela é um marco no nosso calendário agrícola porque sempre contribui informando e levando conhecimento aos nossos produtores. Este ano não será diferente. Temas técnicos importantes no cenário nacional serão abordados, além de termos também demonstrações de inovação e tecnologia através de nossos parceiros”, disse o presidente da instituição e produtor, Ademar Marçal.

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