O que fazer com dólares antigos: guia para evitar problemas

Embora contas em moeda estrangeira e cartões sejam populares, muitos brasileiros ainda retornam de viagens ao exterior com dólares em espécie. Esse hábito, que visa facilitar gastos futuros, pode gerar desafios quando se trata de notas mais antigas.

Nos Estados Unidos, diferentes gerações de cédulas coexistem, mas relatos indicam recusas em estabelecimentos e casas de câmbio para notas antigas. Este fenômeno é mais comum na América do Sul e em algumas regiões norte-americanas, além da Europa.

A primeira série de notas, o “dólar cara pequena”, data de 1929. Em 1996, surgiram o “dólar cara grande”, seguido pelo “dólar azul” em 2013. Todas ainda têm valor, mas suas características de segurança variam, impactando sua aceitação.

Desafios com notas antigas

Cédulas antigas, especialmente o “dólar cara pequena”, enfrentam desafios devido a falhas nos itens de segurança. A marca d’água, introduzida em 1969, é escassa em notas anteriores, tornando o processo de verificação mais complicado.

Muitas vezes, as notas antigas são recusadas sob alegações de insegurança, especialmente em estabelecimentos que evitam riscos com falsificações. Isso é frequente em países da América do Sul e, ocasionalmente, na Europa.

Possíveis soluções

A corretora brasileira Cotação criou uma abordagem específica para essas notas. Incentivando a venda de dólares antigos, a empresa reportou um aumento de 30% na recompra de cédulas antigas no primeiro semestre de 2024, comparado ao semestre anterior.

Recomendações para viajantes

Para quem não planeja viajar em breve, vender notas antigas em corretoras locais pode ser uma solução eficaz. Isso evita futuras recusas e garante um bom valor na troca, considerando a cotação atual do dólar no Brasil.

O aumento da velocidade de troca para notas novas pode, eventualmente, limitar trocas em outros locais. Assim, a recomendação é fazer a venda antecipada para evitar complicações nas viagens futuras ou em trocas no exterior.

A cotação aceita o “dólar cara pequena” em São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto o “dólar cara grande” é aceito em todo o Brasil. As notas são exportadas para o Banco Central americano, assegurando segurança e valor para os clientes.

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