B3 (B3SA3) deve desembolsar de R$ 2,84 bi a R$ 3,22 bi em 2025

Fachada do prédio da B3 (Foto: B3/ Divulgação)

A B3 (B3SA3), em fato relevante divulgado para o mercado financeiro na sexta-feira (13), previu que os desembolsos totais devem somar de R$ 2,84 bilhões a R$ 3,22 bilhões em 2025, contra os R$ 2,6 bilhões e R$ 2,94 bilhões estimados para este ano.

As despesas ajustadas entre R$ 2,26 bilhões e R$ 2,45 bilhões e as atreladas ao faturamento entre 340 milhões e 440 milhões de reais, valores maiores do que o esperado pela B3 para este ano, a projeção segue estimativas de dispêndios mais elevados.

Conforme ata divulgada, o Conselho de Administração aprovou o novo “guidance” para 2025 na sexta-feira, em reunião do colegiado. Enquanto isso, as projeções para 2024 foram mantidas, segundo o “InfoMoney”.

A estimativa para 2024 é de investimentos de R$ 200 milhões a 2080 milhões, abaixo dos aportes esperados para 2025, entre R$ 240 milhões e R$ 330 milhões.

No documento, a B3 também apontou que espera uma alavancagem financeira de até 2,1 vezes o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente dos últimos 12 meses em 2025. Anteriormente, a expectativa era de até 2,3 vezes este ano.

Em paralelo a isso, no âmbito das previsões para o próximo ano, o fato relevante ainda informou a distribuição de 90% a 110% do lucro líquido aos acionistas. 

Os conselheiros da operadora da Bolsa também decidiram por um novo programa de recompra de até 380 milhões de ações, com prazo máximo até 28 de fevereiro de 2026, segundo o veículo.

Goldman Sachs eleva B3 (B3SA3) mirando dividendos

Goldman Sachs elevou sua recomendação para a B3 (B3SA3) de “neutra” para “compra”, mencionando fatores como um dividend yield atraente, recuperação no crescimento de receitas e boas margens.

O preço-alvo do Goldman Sachs para os papéis da B3 (B3SA3) é de R$ 12,00, o que representa um potencial de crescimento de 23%.

A instituição destacou que os papéis da companhia estão sendo negociados a 10x o lucro esperado para 2025, o que equivale a um desconto significativo em relação à média histórica de 15 anos (17,4x) e à média dos pares globais (21,6x).

Além disso, o Goldman acredita que o rendimento de dividendos da B3, estimado em 10% para 2025, é o mais alto entre os pares globais.

O relatório também menciona que, nos últimos anos, a B3 vem reduzindo sua dependência de receitas provenientes de ações, que representavam 42% das receitas em 2021 e devem cair para 29% neste ano, conforme apontou o Suno.

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